O brasileiro descobriu o vinho. Redescobriu, devo dizer, trocando alguns valores que permitiam a oferta maior do vinho suave – quase uma regra em antigos almoços de família – pelo que se tem hoje de melhor das castas nacionais e estrangeiras.
Embora ainda haja quem procure por “um docinho”, como o cidadão que vi ao meu lado em uma das bancas da recente Curitiba ExpoVinhos, realizada no Mercado Municipal. “Mas só tem vinho azedo?” – não se conformava o cidadão.
Nos dias de hoje os restaurantes ampliaram suas cartas, não mais restritas aos bistrôs ou às cozinhas internacionais, mas também atingindo churrascarias, feijoadas, petiscarias e outras variações. A combinação entre carne e cerveja, por exemplo, morte maior das churrascadas domésticas, aos poucos perde espaço para o acompanhamento do vinho – conforme fazem há muito tempo os vizinhos uruguaios e argentinos.
Teremos quatro eventos especiais de vinho nos próximos dias. Da Grand Cru Curitiba, da Porto a Porto com o Supermercado Condor, do Empório Santa Genoveva e da Adega Brasil Delicatessen.
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