quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Um robalinho pra comemorar a volta ao lar

Bem, primeiro jantar em casa depois da volta do Canadá. O povo aqui ainda meio baleado, com uma tosse que saiu daqui, foi a Winnipeg e voltou mais forte. Mas que os nossos solertes médicos estão combatendo – pelo menos é o que parece.
Na correria de volta, hoje foi o primeiro dia com possibilidade de ir ao Mercado Municipal, onde sempre as coisas fervilham em Curitiba. Como estamos nos restabelecendo (ou seria reestabelecendo?), a ideia foi fazer o que mais simples viesse de sugestão das ofertas do mercado.
Logo de cara, ao chegar, vi algumas moranguinhas, daquelas minúsculas. Pode ser uma entrada – pensei. Com uma carninha de siri, por que não? Na peixaria também tratei do prato principal. Ali estavam uns robalinhos muito atraentes, pequenos, bem ao gosto de quem precisa fazer um jantar a dois. Levo, vou grelhar e depois descubro como servir.
Na banquinha da frente, do Yamazaki, o rádio Edivaldo informa que o José Kloss apareceu, que o Alexandre Vicki virá amanhã cedo e que o Aldo Silvano está meio sumido. Tirando isso, garanti alguns calendários para o ano que vem, vi uns cogumelos shimeji interessantes, salsinha, cebolinha e um limão siciliano. Minimalista, mas é de quem vem de longe pra casa.
Pronto o nosso jantar.
Entrada:
Refogado de siri na moranga

Seria uma casquinha de siri se tivesse a casquinha. A vantagem aqui é que se incorpora o delicado sabor das morangas.

Sem muitos segredos. Cortei uma tampa das moranguinhas, retirei as sementes e parte da polpa, pus sal, embrulhei com papel-alumínio e levei ao forno 180º por 30 minutos. Retirei e reservei.
Refoguei cebola roxa no azeite de oliva, um dente de alho picado, salsinha, cebolinha e a carne do siri. Sal e pimenta-do-reino (moída na hora, sempre), incluí uns tomatinhos (não são bem cereja, acho que holandeses), fogo alto, mexendo sempre e pronto. Achei que faltava um pouco de líquido e juntei uns dois tomates pelados, daqueles de lata. Quanto o líquido começou a secar, desliguei.
Coloquei o recheio nas moranguinhas, levei ao forno a 240 (com o grill ligado) e deixei por 10 minutos. Até achei que passou um pouco do tempo, mas ficou muito bom.
Robalinho grelhado com molho cremoso de shimeji e alho-poró

Trouxe um robalinho, cortado em dois filés, com a pele (sem escamas).
Para fazer o molho, trouxe a bandeja de cogumelos shimeji e tinha um alho-poró na geladeira. Aqueci azeite de oliva e pus para refogar o poró, com um restinho da cebola roxa e um dente de alho picados. Juntei os shimeji, refoguei até perderem o líquido e daí incorporei o creme de leite. Por mim, usaria fresco, mas como cheguei de viagem, abri uma lata daquele tradicional, misturei o soro e usei metade, o suficiente para dar liga.
Daí aqueci o azeite de oliva na frigideira antiaderente, tostei primeiro o lado da pele e depois o outro. E estávamos de volta à nossa cozinha caseira, depois de um belo e intrigante giro internacional.
Ah, o vinho foi o chardonnay 2009 da Jacob's Creek, do Freeshop. Achei que poderia estar melhor.
Mas, enfim, estamos de volta ao lar.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A comida no frio

Dias gelados em Winnipeg, mas de muito calor humano no convívio familiar. E de vez em quando umas escapadas para comer alguma coisinha. Como a casa de panquecas do Forks, o principal ponto turístico da cidade, onde há uma pista de patinação no gelo e outra para a prática do snowboard. Aquele gelo lá fora e a turma se divertindo. Brrrrr!
E nós lá dentro, apreciando as panquecas. Com suco de tomate (quanto tempo sem tomar, no Brasil a gente nem se lembra disso) e uma panqueca das grandes, de cebolas, pimentões e cogumelos. Panqueca aberta, tudo bem, é um estilo. Saborosa.


Ao mesmo tempo veio o que eles também chamam de panqueca, mas tem muito mais a ver com a platzka (ou platzki) que os polacos trouxeram para o Brasil. São seis, com duas tiras de bacon (inevitável, né?) e um creme azedo delicioso.


Mas o must veio na sobremesa, uma Panqueca de noz pecã, com chantilly e, claro, calda de maple syrup por cima.

Já serviu como inspiração pelo menos para suprir o silêncio de uma semana inteira sem qualquer ação aqui nesse blog. Mas é que as comunicações estavam um tanto complicadas e as atividades tomando conta de todos os dias.
Tem mais comida pela frente, inclusive um inesquecível jantar no Resto Gare, com carne de bisão como prato principal.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O diferencial das massas da Rosmarino

Ravióli de salmão e aspargos frescos com molho de tomates assados da Rosmarino.
Claro que nem sempre dá pra cozinhar em casa. Ainda mais na correria de agora, preparando malas para uma viagem ao mundo gelado do Canadá, mas garantindo o calor humano do filhão no Natal.
Mas não dá para abrir mão de alguns prazeres, não é? E é nessas horas que a gente precisa recorrer a sabores de confiança. Como os da Solange Schneider, por exemplo. Já escrevi em algum lugar que nos bons tempos do Peccato era ali que encontrava minha garantia de satisfação. Era, digamos assim, minha reserva de qualidade, meu porto seguro. Na dúvida entre uma comida mais ousada e outra tradicional, Peccato.
Quando os Schneider (Paulo e Solange) se cansaram daquela rotina diária de voltar para casa de madrugada sem tempo para verem as filhas crescerem, fecharam a casa (e nos deixaram inúmeras viúvas até hoje chorosas) e partiram para outra empreitada, produzindo as mesmas massas (e algumas outras, que a inspiração tratou de oferecem com o tempo) vendidas congeladas no Empório Rosmarino, que hoje é referência sem qualquer concorrência que se aproxime da qualidade e dos sabores.
Sempre tenho algumas das massas aqui no freezer e já que o trabalho é apenas aquecer a água e combinar com o molho mais adequado, as coisas se tornam mais fáceis para uma noite como a de hoje, sem mais tempo para o prazer de cozinhar. Assim, passei por lá (fui nas duas lojas, Cabral e Bigorrilho, nem sem direito por quê) e escolhi a única massa que ainda não conhecia: Ravióli de salmão e aspargos frescos. Gosto muito do molho de tomates assados e a moça disse que combinaria bem. Não achei, o molho toma conta do prato, deixando de lado o delicado sabor do recheio. Separei um pouco e daí deu certo.
Para beber, um test drive. À procura de um espumante para um evento que se aproxima, tive a sugestão do Flávio Bin, da Porto a Porto, de um que não conhecia, o Nieto Senetiner Extra Brut, feito 100% de uvas Shiraz. É bem interessante, de tonalidade salmão, com aromas de compota de frutas e um sabor bem próprio, intenso e personal, com uma acidez bem controlada e elegante final.
Deu tudo certo. Brindamos a viagem que se aproxima e ficamos todos felizes.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Tapas no happy hour do Gonzales y Garcia

Croquete de queijo emmental e jamon serrano.
O happy hour do restaurante espanhol Gonzales y Garcia está muito concorrido. A casa parece ter superado os problemas dos primeiros dias pós inauguração, quando vários clientes reclamaram do serviço e da comida, inclusive aqui nesse blog. Agora há mais cuidado na elaboração e apresentação dos pratos e um serviço mais atento e bem informado, conforme atestam os frequentadores.
Há uma boa gama de tapas – aqueles petiscos criados para serem saboreados com as mãos -, elaborados a partir de pão, tomate e coberturas variadas. Fazem parte das sugestões os "montaditos", com opções com salmão defumado, kani kama, ovas, palmito, lingüiça e jamon, entre muitas outras, com preços a partir de R$ 9,90.
A casa ainda tem uma variedade de petiscos, como Croquete de queijo emmental e jamon serrano (R$ 12,90), lula crocante (anéis empanados, a R$ 23,90) e Mini-espetinhos de mignon com cogumelos Paris (R$ 21,90).
Para acompanhar, a carta de bebidas traz as sangrias, elaboradas com frutas e vinho, tinto ou branco. A casa também oferece uma carta de vinhos e cervejas especiais, como as espanholas da marca Estrella (uma ótima cerveja, feita especialmente para as experiências de laboratório de Ferran Adrià). 
Mini-espetinhos de mignon com cogumelos Paris.
 
Gonzales y Garcia
Avenida Visconde do Rio Branco, 948 – Mercês
Fone: (41) 3053-9933

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Elvis Costella, restaurante temático de sabores e visual

Em cada canto, cada parede, algo chama a atenção no Elvis Costella. Foto: Gilson Camargo.
Impossível resistir a uma exploração completa do ambiente. O restaurante temático Elvis Costella American Classics atrai pelo visual em todos os pontos, desde que o cliente chega e dá de cara com uma velha bomba de gasolina dos postos norte-americanos. Aí começa a reparar em cada canto de parede, em cada dobra de porta, nos espelhos, no entorno das mesas, nas próprias mesas e onde mais se possa imaginar. Nas paredes, guitarras de músicos ilustres, de Elvis Costello a Gun's @ Roses. No bar, um espelho com desenho enorme do outro Elvis, o Presley. Nos banheiros, pôsteres com mosaicos de figuras ilustres da música e de Hollywood, de todos os tempos. Uma viagem, uma grande viagem pelo tempo e pela história.
Não fosse apenas isso e a casa tem uma autêntica JukeBox americana para executar clássicos de Hendrix, Joplin e Morrison, edições originais do jornal Memphis - inclusive a do dia seguinte à morte de Elvis Presley -, uma bola de basquete do Michael Jordan, uma luva de Muhammad Ali e fotos e pôsteres autografados por célebres e lendários artistas e personagens americanos.
Dá para se dizer tratar-se de um restaurante de comida norte-americana, mas não necessariamente voltado apenas ao repertório tex-mex. Os pratos possuem temperos únicos e receitas próprias, nascida da inspiração e da observação de Angelys de Abreu Abilhoa – mãe do proprietário da casa, o empresário Pérsio Abilhoa (que em Curitiba, em tempos passados, já havia aberto o Tex Mex e o Armazém Santo Antônio). Aos 75 anos, ela coordena uma equipe de sete profissionais, entre cozinheiros e auxiliares. Durante um ano, Angelys dedicou-se à estruturação do cardápio do Elvis Costella, através de experimentos, degustações e estudo dos ingredientes.
E o resultado não poderia ser melhor, com opções em carne, frango e peixe para todos os gostos, com a delicadeza do tempero de quem realmente se doa ao buscar fazer o melhor. Angelys montou um cardápio internacional, de leve sotaque mexicano, dividido em entradas, saladas, hambúrgueres, cozinha Tex Mex, pastas e risoto, frango, peixe, carnes, steakouse, molhos, acompanhamentos e sobremesas. Em mesa grande e muitos glutões, pudemos experimentar e beliscar um pouco de cada prato e o resultado final valeu a pena. Como certamente valerá para qualquer frequentador da nova casa.
Confira abaixo:
Barbecue ribs (costela de porco com molho barbecue e cogumelos refogados).

Prime Rib com garlic mashed potatoes.

Fajita south of the border (frango, tortillas ,pimentão, tomate, cebola, , sour cream, guacamole, feijão refrito e queijo).

Fish of the day (peixe  fresco grelhado com crosta de amêndoas, ao molho de alho-poró e uvas).


Perfect amendoa (sorvete de amêndoas com creme de damascos).

Ah, sim, tem também uma carta de vinhos de primeira, entre europeus e sul-americanos. Os rótulos são divididos por categoria (espumantes, brancos e tintos) e daí por uvas, facilitando a escolha.

O restaurante funciona de terça à sexta, das 17h às 23h30. Aos sábados e domingos abre no almoço, das 12h às 16h, e no jantar, das 18h às 23h30.

Elvis Costella American Classics
Avenida Manoel Ribas, 396 – Mercês
Fone: (41) 3045-5454

Cervejaria Devassa, a nova atração de Curitiba

A primeira Cervejaria Devassa do Sul do Brasil será inaugurada nesta quarta-feira (15/12) em Curitiba. Localizada no espaço que está sendo chamado de Batel Soho, no Bigorrilho, em frente à Praça Espanha, a casa terá capacidade de atendimento para 200 pessoas em dois ambientes distintos e manterá todo o conceito, visual e cardápio das outras 20 cervejarias da marca que já existem no Rio de Janeiro, onde tudo começou, e nas cidades São Paulo, Goiânia, Belo Horizonte, Campinas, Brasília e Vitória.
A grande novidade para os curitibanos é o exclusivo chope Devassa que só poderá ser degustado na casa. A exemplo do que ocorre com as cervejas da marca, no que a fábrica explica ser homenagem à mulher brasileira, o chope Devassa oferece as opções Loura, Ruiva, Negra, Índia e Sarará (este um chope tipo Weiss, feito de malte de trigo e de cevada, com aromas que lembram banana e cravo).
A mesma irreverência na escolha dos nomes das cervejas e chopes também marca o cardápio das comidinhas da casa, que oferece, entre outras sugestões, a Carnuda (frigideira de filé ao molho roti da casa, com cubos de cebola, salsa, queijo prato derretido e aipim crocante), o Bem Dotado (1/2 metro de linguiça fresca grelhada, acompanhada de uma cesta de pães) e o Piu-Piu (pequenos bocados de coxa, sobrecoxa e peito de frango sequinhos, com lascas de alho).
Com projeto do arquiteto Gustavo Salles e execução do engenheiro Paulo Fabiano Maingue, a casa vai funcionar, inicialmente, de terça a domingo, das 17h às 2 horas.

Cervejaria Devassa
Endereço: Fernando Simas, 71, em frente à Praça da Espanha - Bigorrilho
Fone: (41) 3044-7003
Site: www.devassa.com.br

domingo, 12 de dezembro de 2010

Acepipes

O bistrô do Empório Santa Genoveva, inaugurado em outubro, no ParkShoppingBarigüi, já tem alguns pratos que se destacam na preferência dos clientes. Uma das opções do cardápio é o Café da Nona (para uma ou duas pessoas – R$ 17,00 ou R$ 28,00), que traz uma seleção de pães da casa, frios, bolos, doces, geleias e manteiga, acompanhando café ou chá. Ainda há sanduíches, crepes e doces, além de cafés e chás.
Para o almoço ou jantar, uma das sugestões mais apreciadas é a Bracciola com Spaghetti ao Pomodoro (R$ 26,00) – assim está escrito no cardápio, embora o correto fosse "al Pomodoro", já que todas as demais palavras são italianas. A Salada da Nona (R$ 22,50) tem folhas com peito de frango grelhado, lascas de parmesão, molho balsâmico, mel e mostarda e croutons. Entre os sanduíches, menção para o Tartine Mignon, com pão integral, mignon, queijo brie gratinado, agrião e tomate com molho (R$ 19,00).         
Para um happy hour, o Empório oferece opções de finger foods, ideais para harmonizar com vinhos e champagnes (ou espumantes, em alguns casos). A seleção de mini-sanduíches, para duas pessoas, custa R$ 24,50 e é elaborada com pães da casa, presunto parma, queijo brie, rúcula e maionese Santa Genoveva. Tem também o Melão com presunto parma (R$ 21,00) e o Tartar de salmão (R$ 29,00).
O cardápio é sazonal, com novidades duas vezes por ano, no verão e inverno. Além disso, todos os dias um novo prato é sugerido no quadro do chef.

Empório Santa Genoveva
Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 600 Loja 192/ 193 (ParkShoppingBarigüi)
Fone: (41) 3045-6297
www.emporiosg.com.br



O Bar Libertadores realiza nessa segunda-feira (13/12) o II Curso de Cervejas, a ser ministrado por Marco Koch (tentei pesquisar e não consegui descobrir quem é).
Aberta em agosto último, a casa homenageia personalidades e heróis latino-americanos. No centro, uma parede apresenta ilustrações com figuras de Tiradentes e Simon Bolívar, entre outros nomes ligados às lutas pela independência na América. Também tem a liga com futebol, com emblemas de equipes que já conquistaram a Copa Libertadores da América.
A cozinha está por conta do chef peruano Andrés Espinoza e não por isso, mas também por isso um dos tops do cardápio é o ceviche - peixe cru marinado em suco de limão, escoltado por tempero com batata-doce e milho, que é como se serve por lá. Para acompanhar, Pisco sour, é claro. Mas a casa também tem cervejas e chope, além de outros drinques preparados no bar.



Calzone da Baggio. Foto: Gui Klaime.
A Baggio Pizzeria & Focacceria tem em seus calzones alguns dos pontos altos do cardápio. A "pizza dobrada" – e fechada como se fosse um grande pastel - pode trazer uma grande variedade de recheios e combinações. Na Baggio, além dos tradicionais, à base de presunto, calabresa, queijos e cogumelos, destaca-se o Calzone Toscano, que leva mussarela, presunto picado, funghi, ovo picado e corações de Alcachofra. O Calzone Toscano e as demais variedades da massa podem ser pedidos no delivery, balcão e nos salões das casas Baggio em Curitiba, São José dos Pinhais, Joinville e Blumenau.

Baggio Pizzeria & Focacceria
Água Verde – (41) 3244.7218
Champagnat – (41) 3339.6262
Jardim das Américas – (41) 3266.7272
Juvevê – (41) 3353.7171
São José – (41) 3058.2828
Joinville – (47) 3026.4242
Blumenau – (47) 3037.6262
www.pizzariabaggio.com.br



Chef Guilherme Guzela.
A Universidade Positivo está ofertando o curso de Extensão em Comidas Natalinas. O curso será ministrado por um dos chefs que foram 'revelação' em Curitiba em 2010 – conforme promoção do jornal Gazeta do Povo -, Guilherme Guzela. As aulas têm início nessa terça-feira (14/12), com o custo de R$ 63 para alunos da UP e R$ 90 para demais interessados.
Durante o curso o chefe ensinará o preparo de pratos clássicos do Natal, como Peru e os acompanhamentos que combinam com esses pratos, como farofa de gengibre, molho de frutas vermelhas e de laranja, salada de arroz, entre tantos outros. As aulas são práticas, com o preparo de pratos, e explicação sobre detalhes técnicos quanto à execução, decoração, cortes e cozimentos.
As vagas para o curso são limitadas. Informações e inscrições estão disponíveis no site extensao.up.com.br


Está pronto o menu especial de Natal e Ano Novo do chef Fabiano Marcolini, com gotas de chocolate belga, pitadas de açúcar, fios de ovos e muito capricho.


Com um almoço para jornalistas e convidados na próxima quinta-feira (16/12), a Tienda apresenta sua nova versão creperia, com receitas desenvolvidas a partir das receitas tradicionais das ruas de Paris. Já tivemos uma agradável amostra durante a segunda edição do Empório Soho, semanas atrás. Confira aqui.


No cardápio especial, Salada orgânica Tienda como entrada. O prato principal será Crepe no estilo parisiense e de sobremesa Crepe de nutella e doce de leite. Os convidados ainda terão direito a um espresso Lucca Café e, para arrematar, um novo picolé da Diletto: iogurte com limão.

Tienda
Rua Fernando Simas, 27 – Praça Espanha
Fone: (41) 3027-5251


Para aqueles que escolhem chocolate para presentear amigos, familiares e clientes no Natal, a Imperial, maior fabricante português de chocolates, enriquece o portfólio natalino da linha Jubileu, apresentando chocolates em formato de sinos, pinhas, bolas e Papai Noel.
As novas opções, que variam de 60g a 480g (preço sugerido: a partir de R$ 2,90), podem ser encontradas em embalagens sortidas, ao leite, e já estão disponíveis nas delicatessens e lojas especializadas. Representada pelas importadoras Porto a Porto e Casa Flora, a Imperial está presente no mercado brasileiro desde 2000, com as marcas Jubileu, Regina e Pantagruel.



Acontece nessa quarta-feira (15/12), no Palacete dos Leões, o lançamento do livro Pequeno Gourmet (Editora Íthala), da nutricionista Graça Gabriel.  O livro se propõe a orientar o leitor sobre como alimentar as crianças desde os primeiros dias de vida até a adolescência. A autora explica os benefícios de cada alimento durante a infância, mostrando as necessidades nutricionais de cada faixa etária. Ano a ano, o livro explica como as vitaminas e minerais presentes em frutas, verduras e outros alimentos são utilizados pelo organismo em cada fase do desenvolvimento infantil. Traz ainda diversas receitas práticas, para facilitar a inserção de certos alimentos na dieta das crianças e, também, de toda a família.
O leitor ainda encontra dicas sobre como comprar, armazenar e preparar frutas, verduras, leites, carnes e outros itens diversos.
Graça Gabriel é nutricionista pós-graduada em Nutrição Clínica. Cursou também o nível técnico em Enfermagem, especializando-se no atendimento a recém-nascidos.

Palacete dos Leões
Av. João Gualberto, 530 – Alto da Glória
Fone: (41) 3219-8000


A cesta Royal Master, 34 itens.
A distribuidora Adega Brasil oferece opções de cestas, baús, baús com tampa de couro, champanheira e balde de gelo decorados, além de caixas personalizadas para presentear no natal. Entre modelos mais simples e refinados, os preços variam de R$ 31,50 (com 16 itens) a R$ 3.389 (com 34 itens). Além dessa variedade de cestas, há também os rótulos, vendidos separadamente ou com itens exclusivos, como o kit de Whisky Johnnie Walker Blue Label com uma mala personalizada da marca, por R$ 1.090. Os produtos da Adega Brasil são oferecidos em três lojas: show room Adega Brasil, na BR 116, Adega Brasil Gourmet, no Mercado Municipal e Adega Brasil Delicatessen, a mais completa do país, recém inaugurada no bairro Mercês. Mais informações pelo fone (41) 3017-0051.



Para os dias de verão que vivemos, a Hamburgueria do Vicente oferece diversas opções entre saladas clássicas ou exclusivas, que podem vir acompanhadas de diferentes sabores de hambúrgueres. Com Entre os pratos para entrada estão a Salada mista, que traz um mix de folhas verdes, radicchio e tomate cereja; as clássicas Salada Caesar e Caprese, além da Salada do Vicente, que leva folhas verdes, figos frescos e presunto de Parma.
Todas as saladas podem vir no combo, que inclui o tradicional Hambúrguer do Vicente. Também é possível substituí-lo por Hambúrguer de frango com alho-poró, Hambúrguer de salmão com alcaparras, Hambúrguer com pimenta calabresa, Super hambúrguer do Vicente (250g), ou Hambúrguer vegetariano feito com abóbora japonesa e quinua real.
Para temperar as saladas é só escolher entre os molhos da casa: Rosé, Limão, Hortelã, Iogurte e Vinagrete.

Hamburgueria do Vicente
Av. Vicente Machado, 1.927 – Batel
Fone: (41) 3024 4171
Site: www.hamburgueriadovicente.com.br



O Pinheiro de Natal, a novidade desse 2010.
A Cuore di Cacao Chocolateria comemora seu sexto Natal com várias surpresas. O principal lançamento do ano é o Pinheiro de Natal, inteiro em chocolate, em cada camada recheado com uma combinação diferente de frutas e castanhas (1kg - R$250). Há também uma nova embalagem para as já tradicionais bolinhas de gianduia (com 12 unidades). Outra novidade são as frutas secas. Foi preparada uma caixinha com morangos ao chocolate ao leite. Além das novidades há também outras opções, que vão desde um kit com um Chandon Baby rosé e uma caixa de morangos (190g - R$ 71); passando pelos kits e cestas (a partir de R$ 150,00), até a Caixa Especial de Natal (1,2kg de chocolate – R$330), que reúne frutas secas cobertas com chocolate ao leite, bolinhas de gianduia, palets de Natal, disquinhos crocantes e trufas clássicas.
O catálogo completo para Natal 2010 pode ser acessado pelo site www.cuoredicacao.com.br.

Cuore di Cacao Chocolateria
Rua Fernando Simas, 334 – Bigorrilho
Rua Dr. Manoel Pedro, 673 – Cabral
Fones: (41) 3014-4010 e 3053-4010


A churrascaria Devon's ganhou uma nova marca e mudou de nome. Esta é a terceira vez, em 23 anos, que a marca da churrascaria é modernizada. Agora, o restaurante passa a se chamar Devon's Grill e terá, em breve, muitas novidades em seu rodízio de carnes. Além da variedade de cortes e um buffet de saladas completo, a casa lançará novas massas e risotos, alguns com receitas exclusivas. Ilhas temáticas e "cozinha show" também fazem parte do projeto, que será lançado no início de 2011.
A casa, inaugurada em janeiro de 1987, já nasceu churrascaria - do projeto arquitetônico ao frigorífico e açougue próprios. Deles, saem cortes exclusivos, como a Picanha Premium.

Devon's Grill
Rua Professor Lysimaco Ferreira da Costa, 460 - Centro Cívico
Fones: (41) 3254-7073 e 3254-7573
Site: www.devons.com.br


Chef Daniel Farah e cerveja a domicílio. Foto: Kelly Knevels.
O Realejo Culinária Acústica anuncia o serviço de entrega de cervejas. E não apenas as marcas tradicionais, mas também importadas da Bélgica, Estados Unidos, Escócia, Uruguai e Inglaterra, e especiais, como Eisenbahn, Opa Bier, Devassa e Colorado, em um total de 60 tipos diferentes de cervejas. As entregas são feitas em todos os bairros de Curitiba.

Realejo Culinária Acústica
Rua Coronel Dulcídio, 1860 – Água Verde
Fones: (41) 3311-1156 e 3342-6072



Salmão Grelhado com tomates-cereja e salada verde.
O Madero Prime Steakhouse apresenta o Salmão Grelhado com tomates cereja e salada verde como novidade do cardápio da casa, especializada em carnes grelhadas. O objetivo é oferecer opções para as pessoas que tem preocupação com pratos mais pesados no verão. Além do salmão, o cardápio ainda traz mais novidades light, como o Spaghetti com molho de tomates e manjericão e a Cauda de lagosta grelhada na brasa.

Madero Prime Steakhouse
Av. Jaime Reis, 254 - São Francisco
Fone: (41) 3013-2300
Site: www.restaurantemadero.com.br/maderoprime/jaime.html


Pernil de cordeiro assado com osso, Natal do Velho Oriente.
O Restaurante Velho Oriente elaborou para 2010 uma ceia especial sugerindo pratos da tradicional culinária árabe. Entre as sugestões, de entrada até a sobremesa, os pratos serão vendidos por quilo e um dos destaques, como prato principal, é o Pernil de cordeiro assado com osso (R$ 60,00 o quilo). Para acompanhar, a chef Vaneska Berçani sugere o Arroz com lentilhas e cebolas douradas (R$ 35,00 o quilo).
A data limite para encomendar as opções do cardápio do Velho Oriente é até a próxima sexta-feira (17/12). As últimas entregas serão feitas na sexta-feira, 24 de dezembro, até as 13h, no balcão do restaurante.



O Pestana Curitiba Hotel está preparando uma ceia para comemorar o Natal. O restaurante Cais da Ribeira apresentará menu especial assinado pelo chef Júnior Costa. A proposta é unir a gastronomia contemporânea à cozinha tradicional portuguesa, este ano representada pelo Bacalhau ao molho de baunilha com vagens holandesas. O menu é composto por couvert, entrada, quatro pratos principais e sete tipos de sobremesa.

Chef Junior Costa e sua equipe, prontos para o Natal.
São quatro tipos de salada, com destaque para o Ceviche de mignon ao molho de ostra e alface frisé. Entre os antepastos e a mesa de frios, estão berinjela, alcachofra, azeitonas marinadas e tomate seco; Espelho de frios variados; Tender com marmelada e ananás; Pastrame com melão em lâminas; Compotas de gorgonzola, gouda e parmesão, além dos patês variados e dos pães de tomate seco, ervas, azeitonas, ciabata, grissini e italiano.
Nos pratos quentes, além do bacalhau, outras saborosas sugestões, como o Arroz com Nozes,  Risoto de arroz japonês com aspargos frescos e crocante de salmão defumado, Barquetes de cebola roxa recheada com soufflé de legumes, a Batata Mickey Mouse assada, o Peru recheado com farofa de maracujá em leito de fios de ovos, o Medalhão de chester em crosta de frutas secas sobre molho Dijon e o Steak de mignon com tomate seco, mussarela de búfala e basílico com purê de pêra aromatizado com anis e crocantes de pancetta.
Dentre as sete opções de sobremesa, destaque para a Torta trufada com geleia de pimenta e para a Cocada de abóbora cabotia com chantilly. O valor da Ceia de Natal é de R$ 175,00 + 10% por pessoa.

Resturante Cais da Ribeira
Rua Comendador Araújo, 499 - Centro
Fone: (41) 3017-9900


Cupcakes de Natal. Foto: Juliana Ribas.
A Rosa Cravo Café Boutique está com muitas novidades para este Natal. Além dos cupcakes de tecido para enfeitar a árvore, a casa está fazendo sob encomenda cupcakes especiais (estes comestíveis e deliciosos), com decoração natalina. Eles não têm conservantes e, por isso, têm validade de quatro dias a partir da data de fabricação. Ainda há opções de presentes como geleia de rosa, patês, licor de cravo, espumantes e objetos de decoração e natalino.
 
Rosa Cravo Café Boutique
Rua Augusto Stresser, 406, loja 09- Alto da Glória
Fone: (41) 3049-2955




A Empada Brasil escolheu o Mueller para abrir seu primeiro quiosque dentro de um shopping center em Curitiba. A rede de empadarias que mais cresce no Brasil possui receita caseira e aposta na variedade de recheios em suas empadas. O quiosque, localizado no Piso Subsolo, tem, além de empadas salgadas e doces, bolinho de bacalhau, coxinha, rissoles, pasteis assados, pão de queijo, sanduíche natural, tortas doces, docinhos e bebidas como refrigerante, chá, cerveja, água, café espresso, capuccino e chocolate quente.


Curitiba ganhou mais uma casa especializada em caranguejos. É o Albatroz Caranguejos e Petiscos, que funciona de segunda-feira a sábado, das 16h à 1h, ao lado do tradicional Albatroz da Rua Mateus Leme. Além do caranguejo inteiro, para quebrar com martelinho, a casa oferece casquinha de caranguejo e diversos outros petiscos, como bolinhos de siri, camarão e bacalhau; casquinha de siri e porção de camarão. Mas é por tempo limitado, somente até março de 2011, quando se encerra a captura permitida de caranguejos.

Albatroz Caranguejos e Petiscos
Rua Mateus Leme, 2971, anexo ao Restaurante Albatroz – São Lourenço
Fone: (41) 3022-7662



O Bar Curityba comemorou oito anos de novo visual, depois de passar por uma repaginação na sua arquitetura.  Entre as novidades, os dois salões principais passaram a ser ligados por portas maiores, facilitando a circulação. No piso, azulejos hidráulicos foram instalados para deixar o ambiente mais descontraído e leve, evocando o espírito dos antigos botecos.
A área ao ar livre, anexa aos salões de entrada, também teve acesso facilitado, por meio de portas maiores. O espaço ganhou ainda um imenso teto retrátil, propício para as badalações de verão. Na fachada, as novidades continuam com o aumento do espaço para mesas na calçada.
No interior, peças que já faziam parte da decoração, como obras de arte, artesanato e propagandas de época, se misturam com fotografias antigas de Curitiba e gravuras de Poty.
O novo balcão central, com uma chopeira da Brahma, também é um dos marcos do design.
 
Bar Curityba
Rua Presidente Taunay, 444 – Batel
Fone: (41) 3018-0444

sábado, 11 de dezembro de 2010

Rins de cordeiro, prazer para poucos

Riñones de cordero, por Junior Durski (foto Plínio Zanardi, Confraria do Armazém)

Foi em Londres a primeira vez. Estávamos em um grupo, cobrindo uma partida da seleção brasileira de futebol (ainda seria em Wembley, note como já faz algum tempo) e fomos jantar em um restaurante ali no Covent Garden. Vieram aqueles copões de cerveja vermelha, em temperatura ambiente, deliciosa, enquanto fazíamos os pedidos.
Um companheiro nosso teve de se ausentar por alguns instantes (teria um contato com sua emissora de rádio, no Brasil, para passar um boletim informativo da seleção) justamente quando os pratos estavam por chegar. Assim que fomos servidos (e ainda antes dele retornar) começamos a olhar com curiosidade para aqueles pedaços de carne de formato bem definido e de belo efeito visual. O que seria aquilo?
Quando o rapaz voltou, o protesto: "eu não pedi isso". O garçom argumentou que sim e como da mesa eu era o único a poder me fazer entender em inglês, sobrou para mim a negociação. Apontou-me no cardápio e estava escrito "Grilled Lamb Kidneys..." com algum molho que agora não me lembro. Você pediu, sim – expliquei, enquanto ele argumentava ter imaginado tratar-se de outra coisa que seu parco inglês não soube definir. Mas não deve ser tão ruim assim – argumentei, enquanto pedia licença para provar. Estava delicioso e na hora propus trocar pela minha Shepherd's Pie (algumas até levam rim de cordeiro, mas não aquela), que era um prato já conhecido e certamente agradaria ao paladar do companheiro.
Voltei ao Brasil procurando receitas com rins de cordeiro. E principalmente por rins de cordeiro, pois a internet nos oferecia várias opções de pratos, especialmente dos ingleses. Não tive nenhuma dificuldade em encontrar os rins, porque em Curitiba tem a Casa do Carneiro, especializada em carne de ovinos. E se o carneiro abatido tinha paleta, carré, pernil, costeleta, certamente também teria rins. Fiz algumas vezes, quase sempre grelhados, mas com algumas variações em molhos. Mas com o tempo fui descobrindo outras maneiras de lidar, embora seja praticamente admirador isolado aqui em casa.
O primeiro que fiz foi Rins de carneiro grelhados à manteiga maître d'hôtel, talvez o mais simples de todos. Alguns espetinhos sobre a grelha da churrasqueira e em alguns instantes tínhamos o prato do dia, regado com a mistura de manteiga, limão e salsinha. A foto não ficou lá essas coisas, com o devido desconto pelo noviciado do cozinheiro e a forma de apresentar o prato. Mas do sabor não dá pra se queixar.

Rins de carneiro grelhados à manteiga maître d'hôtel

Ingredientes:


1,6 kg de rins de carneiro
6 colheres (sopa) de azeite
2 ramos do tomilho
2 folhas de louro
3 dentes de alho, amassados e picados
150g de manteiga
2 colheres (sopa) de salsinha
1/4 de xícara de suco de limão
Sal e pimenta-do-reino (moída na hora, de preferência)

Modo de fazer:

Faça uma marinada com 4 colheres de azeite, o alho e as folhas de tomilho e louro.
Elimine a pele que recobre os rins e separe-os em dois, no sentido do comprimento. Retire a gordura e a parte branca centrais e monte espetinhos com quatro peças de rim em cada. Tempere e ponha na marinada, reservando em lugar fresco.
Faça uma manteiga maître d'hôtel com a manteiga, a salsinha e o suco de limão. Reserve.
Aqueça bem uma grelha (pode ser em churrasqueira ou de fogão, sobre a chama) e ponha os espetinhos em diagonal. Deixe uns instantes e gire os espetinhos em 1/4, repetindo a operação até que todos os lados estejam dourados em 15 minutos.
Ponha a manteiga maître d'hôtel por cima e sirva imediatamente.

Rendimento: 8 porções.

Um primor de foto também não foi o que se observou na segunda tentativa, mas já deu para sentir progresso nos Rins grelhados com molho de mostarda – que tanto podem ser feitos com rins de carneiro, como fizemos, quanto de vitelo. Inicialmente também grelhado, ganha um molho encorpado de manteiga, sálvia e mostarda e em seguida é flambado em conhaque, para reduzir com o creme de leite. O molhinho se incorpora ao arroz e tudo fica muito bom.

Rins grelhados com molho de mostarda

Ingredientes:

800 g de rim de carneiro
50 ml de óleo de milho
1 colher (sopa) de manteiga
2 colheres (sopa) de mostarda em grãos
1 colher (sopa) mostarda
1 colher (chá) de mostarda em pó
1/2 xícara de conhaque
1 xícara de caldo de carne
1 xícara de creme de leite
1 xícara (chá) de salsinha picada
8 folhas de sálvia picadas
1 dente de alho picado
sal e pimenta-do-reino

Modo de fazer:

Limpe os rins, retirando a pele os canais e toda a gordura. Grelhe com o óleo de milho até que fiquem dourados. Reserve.
Em uma frigideira, coloque a manteiga e as folhas de sálvia picadas. Acrescente os tipos de mostarda, misture bem, até que forme um molho. Coloque o rim na frigideira e flambe com o conhaque. Acrescente o creme de leite e deixe o molho reduzir. Caso precise diluir um pouco do molho, acrescente o caldo de carne. Acerte o sal. Em seguida abra os rins ao meio e sirva junto com o molho.

Rendimento: 4 porções.

Ainda com mostarda, uma variação com cogumelos e linguiça, os Rins de cordeiro ao molho de mostarda e lingüiça ficam mais tempo refogando e dividem os sabores com os cogumelos e as linguiças de porco. Simples e fácil de fazer, com pouco tempo de cozimento (o mais complicado é limpar corretamente o rim, retirando o nódulo de gordura e a pontinha dos vasos, mas ainda assim bem mais fácil do que lidar com rins bovinos).

Rins de cordeiro ao molho de mostarda e linguiça

Ingredientes:

500 g de rins de cordeiro
8 linguiças de porco pequenas
3 colheres (sopa) de manteiga
1 cebola pequena, picada fino
1 xícara de cogumelos pequenos
2/3 de xícara de vinho branco seco
1 ½ colher (sopa) de mostarda
Sal e pimenta-do-reino (moída na hora, de preferência)
2 colheres (sopa) de salsa picada

Modo de fazer:

Corte os rins ao meio e retire as nervuras com uma faca afiada ou tesoura de cozinha. Torça as lingüiças ao meio e corte-as de forma a obter 16 linguiças bem pequenas.
Derreta a manteiga e frite as linguiças até que estejam douradas por igual. Retire e mantenha-as quentes. Coloque os rins, as cebolas e os cogumelos na frigideira e cozinhe em fogo médio por 7 minutos, virando de vez em quando, até que os rins fiquem firmes e levemente dourados. Retire e mantenha-os quentes junto com as linguiças.
Despeje o vinho na frigideira e ferva em fogo alto até que fique reduzido a aproximadamente 2/3. Retire do fogo e adicione a mostarda, o sal e a pimenta a gosto.
Coloque os ingredientes reservados novamente na frigideira, junto com o suco que possam ter soltado. Mexa bem, para que fiquem recobertos pelo molho e coloque numa travessa aquecida.
Polvilhe com salsinha picada e sirva imediatamente.

Rendimento: 4 porções.

A combinação entre rins e lingüiça tem origem na Itália, em Turbigo. E por isso a cidade costuma emprestar o nome ao prato, Rins de carneiro à Turbigo, que são preparados na panela, vão por instantes ao forno e ganham a finalização novamente na chama do fogão. Fui buscar a inspiração e as referências visuais na página de gastronomia do site inglês Tulip's Kitchen com ótimos resultados.

Rins de carneiro à Turbigo

Ingredientes:

3 colheres (sopa) de azeite de oliva
8 cebolas pequenas
150g de cogumelos paris pequenos
4 rins de cordeiro, cortados ao meio e limpos
6 linguiças finas, cortadas em quatro
1 colher (sopa) de farinha de trigo
3 dentes de alho picados finamente
1 colher (sopa) de coentro em pó
1 lata (400g) de tomates pelados picados
250 ml de vinho tinto
½ colher (chá) de molho inglês
1 colher (sopa) de purê de tomate
¼ de colher (chá) de molho Tabasco
3 colheres (chá) de açúcar
1 colher (chá) de sal
Pimenta-do-reino (moída na hora, de preferência)
2 colheres (sopa) de manteiga

Modo de fazer:

Preaqueça o forno a 160º.
Aqueça o azeite numa panela que possa ir ao forno.
Adicione a cebola e os cogumelos e cozinhe em fogo médio até a cebola começar a dourar.
Adicione os rins, as linguiças, cominho, alho e os tomates e mexa por 2 a 3 minutos.
Junte a farinha, mexa para misturar bem e em seguida junte o vinho, o molho inglês, purê de tomate, molho Tabasco, açúcar, sal e pimenta. Mexa e deixe ferver.
Desligue o fogo e coloque a panela no forno para cozinhar por 15 minutos.
Volte a panela à chama do fogão e acrescente a manteiga, mexendo para derreter bem, até que apareça o brilho da manteiga.
Sirva com arroz.

Rendimento: 2 porções.

Também de lá, mas de outro site, The Ship, veio a sugestão dos Rins de cordeiro ao molho de ervilha e hortelã, que é apresentado sobre folhas e pode muito bem ser servido como primeiro prato ou base de uma refeição leve.

Rins de cordeiro ao molho de ervilhas e hortelã

Ingredientes:

Rins:
12 rins de cordeiro
4 dentes de alho
1 ramo de hortelã
1 ramo de tomilho
Azeite
pimenta preta
200g de cebola roxa

Salada
6 corações de alface
100g de tomates secos
100g de avelãs

Molho de ervilha e hortelã
1 colhe (sopa) de mostarda Dijon
30 ml de vinagre de vinho branco
100 ml de azeite
100g de ervilhas a granel
¼ de ramo de hortelã

Modo de fazer:

Limpe os rins, retirando a gordura e a veia central. Corte-os ao meio, simetricamente. Esprema e pique o alho. Em seguida, adicione hortelã picada e tomilho. Corte finamente a cebola e acrescente um pouco de azeite e pimenta preta antes de despejar sobre os rins para marinada durante 12 horas.
Para fazer o molho de ervilhas e hortelã, cozinhe as ervilhas e deixe esfriar. Misture com a mostarda, a hortelã picada, vinagre de vinho branco e azeite.
Leve as avelãs ao forno médio por 8 minutos, esfregue com uma toalha limpa para que percam as cascas e pique grosseiramente.
Aqueça uma grelha, unte ligeiramente os rins no azeite e grelhe até estarem rosados no interior.
Monte o prato com as folhas, os tomates e as avelãs. Ajeite os rins e por cima despeje o molho de ervilhas e hortelã.

Rendimento: 6 porções.

Mas o melhor de todos os que já experimentei foi o resultado de uma surpresa do chef Junior Durski, consagrado por seus restaurantes Durski e Madero e membro efetivo de nossa Confraria do Armazém. Num dos jantares do ano passado chegou com alguns pacotes e subverteu a ordem da cozinha, pois não fazia parte do grupo anfitrião da ocasião. Mas ninguém se importou, pois o que ele tinha ali eram rins de cordeiros uruguaios, que nos serviu depois de juntar na panela com linguiça e bacon (feitos por ele mesmo em seu restaurante), mais vinho do porto e alguns complementos. Foi uma noite inesquecível.

Riñones de cordero

Por Junior Durski, chef do Restaurante Durski

Ingredientes:

1 kg de rins de cordeiro
½ kg de linguiça calabresa cortada em fatias
300 g de bacon cortado em cubos médios
3 cebolas cortadas em fatias
5 colheres (sopa) de azeite de oliva
4 limões
5 dentes de alho bem picados
2 colheres (sopa) de pimenta Tabasco normal
1 taça de vinho do porto Messias
sal o quanto baste

Modo de fazer:

Corte os rins no sentido longitudinal, retirando com a faca as veias internas. Lave bem e coloque o suco de 3 limões. Deixe por 10 minutos.
Esquente uma panela com 4 litros de água e escalde os rins, de maneira que não os cozinhe, é para somente escaldar sobre uma peneira. (Este processo é para retirar o odor forte do cordeiro).
Passe os rins por água fria e tempere com o alho picado, a cebola fatiada, o sal, o azeite de oliva, o suco de um limão e o molho de pimenta. Deixe marinando por uma hora.
Em uma frigideira ou panela grande (certamente, em casa, em um fogão normal, teríamos que reduzir as quantidades por 3, ou o fogão tem potência ou não vai fritar e acaba cozinhando tudo) derreta o bacon e retire-os, mantendo na frigideira a gordura. Frite a linguiça e retire-a. Na banha bem quente do bacon, acrescente os rins com toda a marinada, frite em fogo bem forte e, quando começar a reduzir, acrescente o vinho do porto, o bacon frito e a lingüiça. Acerte o sal e a pimenta, se necessário.

Rendimento: 6 porções.

Restaurante Durski
Rua Jaime Reis, 254 – Largo da Ordem
Fone: (41) 3225-7893

O que me motivou a puxar pelo assunto dos rins aqui foi a intensa procura que tenho observado de gente que entra no blog querendo saber de "rins de cordeiro". Um software instalado me diz a origem e as razões de os visitantes procurarem as coisas aqui. E quanto vem do Google ou outra ferramenta de pesquisa, aparece em destaque o assunto, que volta e meia se repete: rins de cordeiro, de carneiro, de borrego... mas rins, de qualquer forma.
Acho que agora estamos todos satisfeitos.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Moqueca capixaba em família desfalcada

Moqueca capixaba de peixe e camarão - o almoço de domingo.
O domingo não foi dos mais tranquilos, como se poderia desejar. Alguns inconvenientes de hospital mexeram com a rotina, mas felizmente nada de mais grave se constatou. Nada a não ser uma quebra em toda uma rotina tranquila que se prenunciava para o dia.
Mas, fosse lá como fosse, os ingredientes estavam comprados, as pessoas confirmadas e lidar na cozinha seria uma boa maneira de descarregar tensões. E, sendo assim, lá fomos nós, Maria Victória (sobrinha e auxiliar direta desde os nove anos de idade, hoje, aos 15, cozinheira de mão cheia) para a lida.
A ideia seria abrir a refeição com uma entrada de siri, mas a correria da véspera no entra-e-sai da burocracia hospitalar interrompeu a programação de compras. Ficamos com uma boa salada de folhas (não sem o protesto de Victória, boa gourmet e apreciadora das refeições completas).
Para o prato principal, Moqueca capixaba. Já havia feito algumas vezes, mas agora vi uma receita (do Restaurante São Pedro, de Vitória) que combinava peixe e camarão e foi a que decidimos fazer. Interessante, ficou mesmo muito saborosa e segui na íntegra o que estava determinado, mesmo achando que o camarão poderia perder a consistência pelo tempo de cozimento. Perdeu mesmo. Nada comprometedor, mas prefiro com aquela crocância que apresenta ao cozimento rápido. Da próxima vez talvez leve-os crus para a finalização na panela.
Mas, de uma forma geral, a moqueca foi um sucesso – acompanhada de um sauvignon blanc chileno. Servimos com um pirão feito com a cabeça do peixe, reduzindo o caldo com as carnes soltas dos ossos de da cartilagem, engrossando com farinha de milho (sim, de milho, o que é um sotaque bem paranaense, com profundas e sentimentais ligações familiares). Ficou uma delícia, mas aí bobeamos e não fotografamos.
Assim como deixamos passar em branco a sobremesa que a Victória fez: Morangos flambados com nata. Imperdoável a falta de registro. Manteiga e açúcar derretidos na frigideira até ficarem levemente queimados, daí morangos despejados, mexendo até que amoleçam e soltem a calda. Coisa de 10 minutos, se tanto. Daí é só derramar conhaque, inclinar a frigideira e deixar que a chama tome conta do pedaço. Cuidado com o filtro do exaustor, acima do fogão. Conforme o ímpeto do fogo, costuma chamuscar e derreter.
E assim se foi o domingo, que se tornou bem mais leve pelo paladar satisfeito, complementando as boas notícias.

Moqueca capixaba

Com base em receita de Ruth Alves da Silva, do restaurante São Pedro, em Vitória (ES)


Ingredientes:

Peixe
1,8 kg de badejo em postas (pode ser substituído por robalo, garoupa ou namorado – usei pescada amarela)
50 ml de óleo de oliva
3 dentes de alho picados
5 tomates cortados em cubos
3 cebolas cortadas em cubos
1 macinho de coentro picado
30 ml de óleo de urucum
Suco de limão a gosto
Sal a gosto
Camarões
1 kg de camarões frescos e limpos
30 ml de óleo de oliva
2 cebolas cortadas em cubos
3 tomates cortados em cubos
1 macinho de coentro picado
1 colher (sobremesa) de óleo de urucum
Sal a gosto

Modo de fazer o óleo de urucum
Ferva 3 colheres (sopa) de sementes de urucum com 6 colheres (sopa) de óleo. Quando o urucum passar a tinta para o óleo, coe e utilize. Cuide para não queimar.

Modo de fazer o peixe
Tempere as postas de peixe com sal e limão.
Em uma panela de barro, aqueça o óleo de oliva e doure levemente o alho.
Forre a panela com metade do tomate e da cebola. Coloque o peixe delicadamente e distribua por cima o tomate e a cebola que sobraram.
Junte o óleo de urucum e o coentro.
Deixe ferver, acrescente algumas gotas de limão e ajuste o sal. Não vire as postas e cozinhe com a panela tampada, por uns 20 minutos, mexendo a panela de fez em quando, para o peixe não pegar no fundo.

Modo de fazer os camarões
Em uma panela de barro, aqueça o óleo de oliva e doure as cebolas. Junte os tomates, depois os camarões e o coentro. Distribua o urucum, tempere com sal e cozinhe por mais alguns minutos.

Finalização
Quando o peixe estiver pronto, distribua em cima os camarões e dê uma última fervura, sem mexer.


Rendimento: 6 porções.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Em janeiro, Restaurante Manu

Manu Buffara, casa nova em janeiro.
Está chegando a hora. Aumenta a expectativa para a inauguração do Restaurante Manu, primeiro empreendimento gastronômico da chef curitibana Manu Buffara, um dos grandes nomes da nova geração da gastronomia brasileira.
Vai funcionar onde era o At' Home, na Alameda Dom Pedro II, no Batel, onde as obras estão a pleno vapor para mudar completamente a fachada, acompanhando o conceito da nova casa.
O Restaurante Manu será inaugurado no próximo dia 25 de janeiro, apostando em produtos orgânicos e na transformação de ingredientes simples em alta gastronomia. No cardápio estarão pratos como a Fassoulha de bacalhau com ar de baunilha, Creme de ervilha com costeleta de tambaqui e ceviche de melancia e o Atum com foam de gorgonzola e purê de couve-flor.
Por tudo o que Manu Buffara já fez nesse pouco tempo de carreira, é de se torcer para o tempo passar depressa.

Cestas de Natal da Vino!, para todos os gostos

As lojas Vino! anunciam seus kits e cestas de Natal. Os mais básicos estão partir de R$ 55, como o Kit Vino! (com Espumante Giaretta Moscate e Panetone Icab), passando por opções com maior variedade de produtos nacionais e importados, chegando às mais requintadas com até 24 itens, por R$ 485.
A Cesta Vino! Sommellier combina um tinto Inspira Chocalán (chileno), um espumante Rio Sol (nacional), um Manual Básico de Degustação de Vinhos, um sacarrolhas Boccat e uma tampa para champagne Boccati por R$ 115.
A Cesta Vino! Especial IV tem três tintos (Chianti Clássico Castello di Bossi – Itália, Inspira Chocalán – Chile e Altocedro Vago – Argentina), um espumante Zardetto Brut e mais itens, como azeite de oliva extra virgem Olitalia, amêndoas, castanhas e damascos, chocolates Lindt, aspargos, bruschettas e outros artigos.

Degustação de vinhos Antis na Adega Brasil

A recém inaugurada Adega Brasil Delicatessen, do bairro Mercês, promove terça-feira (07/12), uma degustação de vinhos e espumantes da vinícola argentina Antis. Os rótulos disponíveis para a degustação serão Antis Chardonnay, Antis Cabernet Sauvignon Reserve e Antis Cuvée Mendoza, que serão devidamente apresentados pelo especialista Jonas Martins.
Avenida Cândido Hartmann, 1485 – Mercês
Fone: (41) 3014-0796

Calamares en su tinta, a lula com sotaque espanhol

Foi há muito tempo, anos 80. Era minha primeira vez em Madri e numa circulada pela Gran Via – a mais central das avenidas da capital espanhola - parei para observar algumas lagostas vivas fazendo evoluções no enorme aquário. Cena rara no Brasil de então, limitadíssimo nas importações e na exploração das tantas espécies habitantes em seus mares (pelo para nós, do Sul).
Tanto me interessei que resolvi entrar. Sirena Verde era o nome do restaurante – que existe até hoje, com a mesma qualidade em frutos do mar. Mas não fui de lagosta, o que me interessou no cardápio foram os Calamares en su tinta, de que também nunca havia ouvido falar. Como assim, en su tinta? É cozido na própria tinta que o bicho usa para se camuflar – respondeu o garçom. Novidadeiro que sou, não pestanejei e pedi. Que vengan los calamares!
Fiquei fascinado. Tudo escuro, lembrava uma feijoada (alguns juram que no sabor também tem alguma coisa), mas com um perfume inigualável, a se confirmar no paladar. Tanto fiz que consegui arrancar a receita (meio que por alto, sem boa vontade por parte do cozinheiro) e comecei a fazer por aqui, sempre que possível.
Lembro-me de uma vez em Ingleses, Florianópolis, onde costumamos passar alguns dias nas férias, de o vizinho, morador local, ter ido pescar lulas ali no Costão, bem em frente. Veio com algumas enormes e me ofereceu. Claro que aceitei e fui para a cozinha para chamá-lo dali um tempo, oferecendo o prato. Tanto ele se espantou que correu chamar a mulher para ver aquilo. Já haviam comido lulas de todas as maneiras, "mas com essa coisa preta, não sei não". Claro que comeram e adoraram, embora sempre me esperem para a próxima vez, pois dizem não saberem lidar direito com as tintas sem pintarem toda a cozinha de preto.
Fazia tempo que a gente não comia por aqui. Ontem vi algumas lulas atraentes no Mercado Municipal. Pequenas, mas fresquíssimas, aqui mesmo do nosso litoral. Não tive dúvidas. E à noite, escorados por um leve vinho branco espanhol, estávamos apreciando o prato e puxando por todas essas lembranças aqui que só enriqueceram nosso paladar.
A única questão que sempre me pega é a foto. Como fazer para dar mais destaque para um prato que é preto com preto?

Calamares en su tinta

Ingredientes:

1,8 kg de lulas inteiras
1/2 xícara de azeite de oliva
1 xícara de cebola picada
1/3 de xícara de salsinha picada
1 colher (chá) de sal
pimenta-do-reino (moída na hora, de preferência) a gosto
1 xícara de água fria
1 colheres (sopa) de farinha de trigo

Modo de fazer:

Limpe as lulas, reservando cuidadosamente os saquinhos de tinta. Corte as lulas em anéis de 1 cm e deixe os tentáculos inteiros.
Numa frigideira grande, aqueça o azeite e refogue a cebola até murchar. Acrescente o alho, refogue mais 1 minuto e adicione as lulas e a salsinha. Mantendo fogo forte, mexa por 5 minutos.
Tempere com sal e pimenta. Tampe a frigideira e cozinhe lentamente por 20 minutos.
Enquanto isso, amasse os saquinhos de tinta sobre uma peneira. Despeje a água e esprema novamente. Junte a farinha de trigo e misture bem, até que não haja mais grumos.
Despeje a mistura da tinta sobre as lulas, mexendo sem parar até levantar fervura. Reduza o fogo e cozinhe por mais 5 minutos.
Retire do fogo e deixe descansar por mais 5 minutos, antes de servir.

Rendimento: 6 porções.

A receita original tradicional da Espanha é mais charmosa, claro. Mas, para evitar tanto trabalho, a lula já pode ser comprada limpa, 1,250 kg, enquanto a tinta pode ser adquirida em pequenos envelopes, em boas importadoras e até em alguns supermercados. Dois saquinhos são suficientes para esta receita, sem prejuízo de paladar.