quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Risoto de camarões na moranguinha, jantar de boas vindas

Risoto de camarão e moranguinha, servido dentro da própria.
Jantar de boas vindas. Ique e Carol chegando de São Paulo para passar o Ano Novo e matar saudades. Um rápido conselho familiar decidiu que o ingrediente principal seria camarão e à medida que as conversas foram se desenvolvendo entendeu-se ser o risoto a melhor forma de levá-lo à mesa.
Às compras, pois. Os camarões imaruí estavam bonitos e fresquíssimos na peixaria do Mercado Municipal. Meio quilo seria mais do que suficiente. E quando me preparava para voltar, na banquinha de verduras em frente, avistei algumas simpáticas moranguinhas das amarelas. Sim, morangas pequenas, mini-morangas, daquelas bem atraentes para serem recheadas.
Moranga... camarão... e por que não um Risoto de camarão na moranga? Decidido, seria aquilo. Fácil de fazer, saboroso e de ótimo visual.
Para a entrada nem foi preciso pensar muito tempo. Estava pronta lá no freezer. Teríamos a oportunidade de experimentar o “Carpaccio de bacalhau Dias”, distribuído no Brasil pela Porto a Porto e que já vem pronto para ser consumido. Um toque levemente defumado no sabor, é só deixar duas horas na geladeira para que descongele. E aí servir da maneira como bem entender. Por aqui, o Ique decidiu salpicar algumas sementes negras de gergelim e bagas de pimenta rosa (a nossa boa a tradicional Aroeira).
E aí foi só preparar o risoto, enquanto um sauvignon blanc ia para o balde de gelo.
Ficou delicioso!
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domingo, 25 de dezembro de 2011

Caudas de lagosta grelhadas no almoço de Natal

Cauda de lagosta grelhada com caramelo de romãs, cebola queimada, talharim na manteiga de trufas e salada de papaia e manga - o almoço de Natal.

Nada de carne. Como a ceia da véspera de Natal em família marcaria pela variedade de assados, de peru a pernil, nossa intenção ao programarmos o almoço de domingo foi a de quebrar um pouco os sabores, oferecendo outra alternativa de paladar.
Duas caudas de lagosta nos aguardavam no freezer e dali em diante bastou apenas termos inspiração e um pouco de pesquisa para chegarmos ao prato que nos fez felizes nesse almoço natalino.
A começar por uma imagem que me cativava havia muito tempo, a capa da revista Prazeres da Mesa número 7, de dezembro de 2003. A reportagem especial daquela edição sugeria um réveillon na praia – seis chefs de Camburi, no litoral norte de São Paulo, se reuniram para preparar um menu de pratos leves com sotaque brasileiro para uma superceia. Dentre esses pratos, uma “Lagosta grelhada com caramelo de romãs e salada de papaia e mangas”, concebida pelo chef Edinho Engel, na ocasião responsável pelo restaurante Manacá, em Camburi. Ele ainda é o proprietário da casa, mas mudou-se há alguns anos para a Bahia, onde toca o Amado, restaurante contemporâneo e brasileiro, com enorme sucesso em Salvador.
Pois bem, lagosta descongelada, ingredientes preparados, fomos à luta. E como todo mundo que vai à cozinha tem um lado rebelde e irrequieto, não teve como não dar uma mexidinha aqui e outra ali, chegando ao que foi à mesa escorado por um belo vinho branco espanhol. 
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sábado, 24 de dezembro de 2011

Um Bolo de Natal feito em casa


Decidi fazer aqui o Bolo de Natal com a receita da chef patissier e cake designer Andréa Follador, que foi publicada no Bom Gourmet, dias atrás. Nada mais significativo para a data – ainda mais com a bela apresentação que a foto nos mostrou, atraindo a atenção e o apetite.
Ficou bem bacana, bonito e saboroso. Mas não pude seguir a receita à risca, pois quando chegou ali por 40 minutos de forno já deu pra perceber estar começando a queimar nas extremidades. Desliguei em seguida, só tive de raspar uma casquinha, mas ficou bem saboroso, acho que como deveria ser.
Será que da próxima vez devo fazer com o forno um pouco mais baixo do que a receita recomenda? Meu forno é elétrico, muito bom e com o termostato bem regulado. A receita da chef seria para quem tem forno a gás? Seja como for a dúvida persistirá até a próxima vez de fazer.
Outra coisa: pus um pouco a mais de limão do que as “algumas gotas” recomendadas. E a cobertura não ficou tão consistente quanto deveria. Mas mesmo assim deu certo.
Bolo de Natal... Feliz Natal!
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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Barreado com vinho? Dá certo, sim senhor.

O Barreado do Armazém Romanus, que deu muito certo com os vinhos.
O convite era bem intrigante: harmonização de barreado com vinhos.
Ideia do pessoal da Porto a Porto, como tema para um almoço de fim de ano com amigos e jornalistas.
Da parte que me toca tenho lá minhas restrições com o barreado. Não pelo prato em si, talvez o mais conhecido dentre aqueles registrados como tipicamente paranaenses. É que são poucos os que obedecem aos preceitos básicos de sua execução, de resto quase sempre exageram na quantidade de condimentos (e o cominho é fatal, rouba qualquer paladar) e simplificam o tempo de cozimento. O resultado é um cozidão de carne, que, sinceramente, nada tem a ver com o sabor original.
Mas quando soube tratar-se de um barreado preparado por Luiz Antônio Romanus, do Armazém Romanus, de Morretes, já me senti bem mais animado. Afinal de contas trata-se de um dos poucos restaurantes estrelados do Guia 4 Rodas no Paraná, justamente pela qualidade do barreado, que é o prato principal do cardápio da casa. Mais uma razão, agora sim, para aumentar minha curiosidade com a possibilidade de harmonização. 
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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Sangria, uma opção para os dias de calor no Gonzales y Garcia


A sangria de vinho branco.
Que tal uma sangria? Tem tudo a ver com o verão que está para chegar oficialmente, mas que já está se manifestando entre nós.
Assim como a brasileira caipirinha tem várias versões, também entre os espanhóis há maneiras diferentes de se fazer essa bebida que é uma instituição no país, que teria surgido no Sul da Espanha e daí se espalhado pelas outras áreas – em algumas regiões do Norte é chamada de Zurra. Feita à base de vinho, suco e pedaços de frutas, tem pelo menos dois séculos de história.
As variações da receita aceitam a inclusão de especiarias ou pequenas doses de outras bebidas, como cointreau e conhaque. Pode ser feita tanto com vinho tinto, a versão mais comum, quanto com vinho branco.
Em Curitiba, quem inclui sangria em sua carta de bebidas é o Gonzales y Garcia, onde o cliente encontra as duas opções. A fórmula da casa conta com soda, sucos de laranja e limão, fatias de laranja com cravos da Índia espetados e pedaços de maçã. As frutas embebidas ganham um sabor adocicado e podem ser comidas junto com a sangria.
O cliente pode optar pela taça (R$ 12) ou pela jarra (R$ 35) da bebida, que é uma costumeira acompanhante para porções espanholas, como tapas, calamares (lulas) e camarões ou ainda os tradicionais montaditos do cardápio da casa.
Vale experimentar.

Gonzales y Garcia
Rua Visconde do Rio Branco, 948 – Mercês
Fone: (41) 3053-9933

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sábado, 17 de dezembro de 2011

A primeira incursão de Celso Freire e Joy Perine na cozinha molecular


Medalhões de pato com jus de maçã, a primeira experiência na cozinha molecular.
E não é que o chef Celso Freire também se deixou seduzir pela cozinha molecular?
Nada que signifique uma guinada na brilhante carreira daquele que é o nosso ícone principal na gastronomia, mas uma experiência muito interessante que começou por acaso e resultou no delicioso prato de referência para o cardápio de Natal do restaurante Zea Maïs, os Medalhões de pato com jus de maçã.
São peças altas e arredondadas de peito de pato, o que não seria permitido conceber em um corte comum, por se tratarem de cortes achatados, sem a dimensão necessária para a transformação em medalhão. E é exatamente aí que entram os recursos da gastronomia molecular. Que não é praticada necessariamente pelo chef, mas sim por seus fornecedores – no caso a Villa Germania, do Vale do Itajaí (SC), hoje a maior empresa produtora de carne de pato, marreco e seus derivados da América Latina.
E tudo se deu assim. Convidado para comandar a cozinha em um evento gastronômico em Blumenau (ao lado de Indaial, onde se localiza a Villa Germania), Freire foi apresentado à mais nova experiência da empresa, o Medalhão de pato. São cortes arredondados do peito colados pela utilização da transglutaminase (também conhecida como cola de proteína), chegando ao aspecto e ao formato desejado pelos produtores. 
Leia a nota completa, com detalhes da produção e da execução do prato, no novo endereço do blog, clicando aqui

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

La Santa Birra também anuncia fechamento das portas


É, os tempos andam bicudos para o lado da gastronomia.
Depois do anúncio oficial da Oli Gastronomia, dias atrás, o curitibano perde mais uma boa referência de sabores na cidade. Vai funcionar somente até o próximo sábado (17) o Bar La Santa Birra, que marcou pelos seus petiscos mais do que especiais e pelos inigualáveis almoços de sábado, sempre com um prato de ponta do cardápio internacional sendo executado pela chef Telma Souza.
Vai completar exatamente dois anos agora, depois de aberto, a pedido de amigos insistentes, no mesmo local onde funciona a distribuidora de cervejas que representa as marcas Klein e Opa.
A simpática casinha tombada de Santa Felicidade voltará a ser novamente apenas uma distribuidora dessas boas cervejas, sem o charme dos apetitosos pratinhos da semana ou da sempre recompensada expectativa dos sábados.

La Santa Birra
Avenida Vereador Toaldo Túlio, 227 – Santa Felicidade
Fone: (41) 3042-7041.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Carneiro é estrela do jantar de despedida da Grappolo Vino!


Carneiro recheado com pasta de berinjela, tâmaras e nozes ao molho demiglace.
Um cardápio de dar água na boca. É o que anuncia a loja Grappolo Vino! para a próxima terça-feira (13), com o mote de encerrar suas atividades enogastronômicas em 2011. O chef da casa, Thiago Di Barros, concebeu um menu-degustação, tendo como grande estrela da noite um prato com carne de carneiro. O valor por pessoa é R$ 85, com direito a couvert, entrada, prato principal e sobremesa. Para harmonizar, o cliente pode escolher qualquer vinho da enoteca, com preço de loja.
A degustação começa com uma Brandade de bacalhau, acompanhada de tomilho, ricota e castanhas de caju. Em seguida vem o Carneiro, recheado com pasta de berinjela, tâmaras e nozes, ao molho demiglace. Será acompanhado por purê de batata salsa e cubos de maçã verde.
Como sobremesa, Rabanada de brioche, que vem com coulis de morango.
A Grappolo Vino! realiza mensalmente eventos gastronômicos, harmonizações e degustações. Fundada há dois anos, a loja mantém parceria com a rede Vino! desde o último mês de agosto. Este jantar é o último do ano, tem vagas limitadas e a casa aceita reservas com até 24 horas de antecedência. O valor é de R$ 85 por pessoa.

Grappolo & Vino Enoteca
Rua Barão de Guaraúna, 500 – Juvevê
Fone: (41) 3039-2729