Chegou o grande momento. Para quem nunca comeu lagosta ou o faz raramente por achar o preço proibitivo e também para quem aprecia regularmente, a hora de consumir é agora. Momento de aproveitar a plena temporada do crustáceo, que permite encontrar algumas boas peças por preços interessantes e ao alcance dos orçamentos mais apertados.
Mas para fazer em casa, é claro, pois nos restaurantes, quando encontrada, a lagosta continua a ser uma das estrelas praticamente inatingíveis dos cardápios aqui do Sul do País. Conheço quem diga ser mais barato e aprazível comprar uma passagem de avião para comer lagosta em Fortaleza do que enfrentar o preço de qualquer um dos nossos restaurantes. Exagero, sim, mas não deixa de ter um fundo de inspiração.
Cozinhar lagosta, eu? Imagine! – é quase sempre a reação de quem conversa comigo sobre o assunto. Aí tento explicar não haver dificuldade nenhuma em lidar com o bichinho. Pesando bem, é muito mais fácil do que tentar executar um naco de carne com algum dentre aqueles molhos da moda.
Pensando ontem no que fazer em casa para esticar o prazer do feriado, fucei o freezer e descobri uma cauda de lagosta se insinuando. E por que não? Deixei-a descongelando e hoje parei para pensar na melhor maneira de fazer. E fui logo pela mais fácil, que, não por acaso, é também a mais saborosa: grelhada. Apenas azeite, manteiga, sal e pimenta-do-reino (moída na hora, sempre). Mais simples, impossível.
Para acompanhamento, um delicado molho cremoso de limão siciliano e um purê de batatas com wasabi. O molho apenas para um toque, sem exagerar na quantidade, para não encobrir o suave sabor da lagosta. O purê completa harmoniosamente o prato. Na taça, um vinho neozelandês, um sauvignon blanc perfumadíssimo.
Para a receita e mais detalhes do prato, entre no novo endereço do blog, no site do jornal Gazeta do Povo, clicando aqui.
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