sexta-feira, 8 de abril de 2011

Uma noite para os sabores da pizza


Claro que também temos dessas coisas. Afinal de contas, quem não gosta de pizza? A diferença é que, sempre que possível, tratamos de fazer nós mesmos as pizzas que consumimos. Um delivery e outro, tudo bem. Mas o que pega mesmo é tentar conceber o recheio, a combinação dos ingredientes e aguardar pelo resultado final.
Quando é possível trabalhar com massa fresca, tudo bem. Mas nem sempre a correria permite e aí o jeito é escolher entre as massas prontas as de melhor qualidade. E foi o que fizemos, partindo dos ingredientes à disposição na geladeira e no freezer: uma bandeja de cogumelos shiitake, alguns tomates bem maduros e um pacote de corações de alcachofra congelados.
Pizza de shiitake acebolado.
O primeiro sabor veio logo de chofre, shiitakes acebolados. É um dos nossos maiores sucessos, seja com que cogumelo for. Uma leve refogada nos cogumelos para soltarem o líquido em qualquer outro lugar que não seja sobre a massa da pizza, outra nas rodelas de cebola para perderem a ardência e pronto (ah, também foram algumas rodelinhas daquela cebolinha oriental que parece alho-poró). Aí é só preparar a massa com uma leve camada de molho de tomate, fatias de queijo, o recheio (reluto em dizer recheio para algo que não vai dentro e sim em cima, mas é como o povo diz), algumas folhas de orégano e forno alto.
Na outra pizza, com forma maior, dividimos os sabores. Metade bem tradicional, napolitana, com o molho de tomate, o queijo, rodelas de tomate e orégano por cima. Em cima da hora, um palpite de meu filho, que mora em São Paulo: "lá eles põem uma raspa de parmesão na pizza napolitana". Que não seja por isso, parmesão nela.
Meio a meio Napolitana e de Corações de alcachofra com tomates secos.
Na outra metade, alcachofra. Fundos de alcachofra congelados e aferventados por alguns minutos (bem mais saborosos e naturais que os de conserva, invariavelmente avinagrados). Enquanto eram fatiadas as alcachofras, a dúvida: mas vai ficar só isso em cima da massa? E o filho gourmet em noite inspirada, replicou novamente: que tal umas tiras de tomate seco? Bingo!
O vinho foi um Primitivo italiano e ficamos todos satisfeitos e felizes.

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