Camarão de Provença, nosso prato principal do almoço domingueiro. |
Que seria camarão a gente já sabia, havíamos combinado. Na chegada de viagem nem precisou de correria do aeroporto até o Mercado Municipal. Havíamos conversado em casa que o Camarão da Provença seria o nosso almoço de domingo. A receita é uma fusão de algumas outras, com a adaptação final para o que achamos ideal e, modéstia à parte, um dos melhores pratos de camarão que já pudemos provar.
Mas só o camarão? O domingo de quase folga (teria ainda de escrever a coluna de esportes aqui para essa Gazeta) nos permitiria um almoço sem limites, devagar, aos poucos, com toda a pompa para recepcionar os sabores. A ideia da entrada veio com a oferta de alguns belos cogumelos shiitake no Mercado Municipal. Não tão grandes quantos se poderia estabelecer como ideal, mas pelo menos inspiradores. Veio a inspiração de um creme de queijo com o salpicado de bottarga (uma delícia que a cozinha brasileira ainda vai valorizar) e um toque final do alho negro que a Marisa Ono nos mandou há algum tempo e que resiste na geladeira, cumprindo o prazo de validade.
A sobremesa já estava pronta. Esse doce de abóbora em cubos é uma especialidade da Graça. Ainda mais agora, que trouxe de São Paulo um pacote de cal especial para culinária, sem impurezas, como às vezes ocorre com o produto utilização na construção civil.
Para acompanhar, primeiro um espumante argentino muito interessante, um Nieto Senetiner Brut Mature. Depois, um Marquês de Borba branco, um alentejano com boa presença e que se deu muito bem com os camarões. Os tintos eu já conhecia e endossava. Agora o branco comprova toda a qualidade da produção.
O almoço ficou realmente muito gostoso. E se estendeu pela tarde domingueira, já meio com ar de Primavera aqui pelas bandas do Sul.
Pra quem quiser conferir as receitas e arriscar, vamos lá.
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