Dificilmente me acerto quando venho a Paris no verão. Em outras vezes, incluindo a Copa do Mundo de 1998 (quando o trabalho me permitiu o sacrifício de passar dois meses por aqui), vim preparado para um superverão e tive de ir às compras, pelo menos de alguns moletons. Agora imaginei dias um tanto mais frescos, pois o pique do verão é no fim do mês, virada para agosto. Pois ontem, na chegada, até que estava razoável, uns 27 de máxima. Mas hoje ligaram o forno ambiental e o termômetro chegou a 34, com sensação térmica de alguns bons graus a mais sob o sol.
O jeito, então, foi partir para cerveja e saladas. Lembrei-me de um Bar à Bieres onde fui pela primeira vez com o Irapitan Costa, na época do mundial. E mais cervejeiro que ele, impossível. Fica ali na Praça da Bastilha e se chama Falstaff. O meu registro favorável não era pela cerveja e sim pela boa comida. Que, comprovadamente, continua com a mesma qualidade.
Duas saladas na mesa 17! Uma era das recomendações do quadro negro, dos pratos do dia: Salade perigourdine.
Como o nome sugere, a base da salada e o pato, aqui em três diferentes experimentos: rillete, saucisse e um maravilhoso patê de foie, macio, daqueles de se desmanchar na boca. Na base, alface frisée, tomates, ovos cozidos e um delicado molho de mostarda. E algumas fatias de crocantes torradas de broa.
A outra salada é uma daqueles do cardápio fixo da casa, a Salade d'Ocean.
A mesma base de frisée com tomates, com minúsculos camarões, mariscos e salmão defumado, com fatias torradas de pão integral e limão siciliano (que aqui em Paris eles chamam de limão argentino).
Refeição leve e completa, bem ao jeito do dia de calor que passamos aqui.
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