Tartare de polvo e shiitake com vinagrete de caqui. |
Cabia, então, uma delicada combinação com a massa e fomos buscar uma receita que temos guardada por aqui de muitos anos, de Stefano Monti, chef italiano proprietário do restaurante Le Streghe – que fez sucesso primeiro em Búzios e depois no Rio de Janeiro, lá pelos anos 80/90: Spaghetti alle vongole. Só trocamos o spaghetti pelo spaghettini (um pouco mais fino) que era a pasta disponível na despensa e tudo bem.
Foi a exceção, portanto. Mas para entrada e sobremesa o caqui seria a estrela. Para a entrada imaginamos a possibilidade de um vinagrete com o caqui – inspiração de dias atrás, quando, na Confraria do Armazém, um vinagrete de maracujá acompanhou o carpaccio de surubim da entrada. Talvez ficasse interessante para acompanhar uma salada de camarão, lula... ou polvo. E como no balcão da peixaria os polvos estavam mais bonitos (e pequenos, sempre os preferíveis), a entrada, então, combinou os tentáculos cozidos e levemente salteados com cogumelos shiitake refogados. Montados dentro de um aro, como se fosse um tartare. E por que não Tartare de polvo e shiitake com vinagrete de caqui? Ficou assim.
Depois de muito bem aproveitado o prato principal, a sobremesa foi um Pavê de caqui, fácil de fazer, bem de acordo com os procedimentos normais para um pavê. E com um sabor muito delicado, pois o caqui não é uma fruta que toma conta, tendo um paladar mais suave, sem sobrepujar os demais. E o melhor: um doce não exageradamente doce, apesar do leite condensado.
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