Asinha de robalo, marca de identidade do Restaurante Tambaiá, em Itapoá. |
No almoço do dia seguinte, todo escoltado por cervejas Paulaner (e o que que é aquela Paulaner hacker-Pschorr Munich Gold? – deliciosa!), a seqüência de pratos começou com a rodada de petiscos, com Escabeche de cambira, Ceviche e Chapeado (se bem que esse pode muito bem ser um prato principal). Mas de prato principal veio a Pescada amarela em crosta de ervas e de sobremesa Sorvete de manjericão com Brownie de chocolate.
Nesse meio tempo apareceu a tal Asinha de robalo. Um naco da nadadeira (ou barbatana) pélvica do bicho, aquela que fica bem na barriga e que normalmente é desprezada quando se limpa (ou pede pra limpar) o peixe. Ela é retirada, arredondada no corte, temperada com sal e pimenta do reino, depois empanada na farinha de trigo, ovo e farinha panko, frita por imersão e é servida com molho de ameixa e pimenta rosa, que é a frutinha da aroeira (tem uma árvore enorme produzindo no jardim do hotel).
Deliciosa, fazia um bom tempo que não comia algo tão interessante, de sabor delicado e marcante. Aí vim reclamar com o meu peixeiro-mor e ele me disse que dá pra fazer por aqui, só que tem outro nome, Barriga de robalo (ou de outro peixe qualquer, conforme o desejo)- e que é a parte dos peixes que ninguém quer e fica para os peixeiros levarem para casa. Imagine se não vou ficar buzinando na cabeça dele o tempo todo.
Mas, seja como for, não acho que nada feito por aqui possa superar o que Emiliana e Miduca fazem por lá, na orla da baía de Babitonga, com todo o charme do local. Contam eles que aprenderam com um tal de Francês, que tinha um boteco lá mesmo em Itapoá (é isso mesmo ou uma petiscaria?) no qual servia a iguaria.
Quer saber? Vamos todos pra Itapoá comer Asinha de robalo.
Veja a ilustração e os detalhes dos outros pratos servidos nos dois eventos, clique aqui, no novo endereço do blog.
Nenhum comentário:
Postar um comentário