Fondue e frio estão diretamente relacionados. Basta cair a temperatura para as casas especializadas nessa comida de origem suíça lotarem suas reservas. Mesmo que hoje, em prol do politicamente correto, algumas delas estejam desprezando justamente a mais saborosa e peculiar das versões de fondue, a Bourguignone – aquela dos cubinhos de carne fritando na gordura quente à sua frente.
Muitas reclamações por causa do cheiro de gordura impregnado nas roupas – foi a justificativa que ouvi de alguns restauranteurs. A começar pela mais famosa das casas de fondue em Curitiba, o Chalet Suisse, que primeiramente aboliu o prato do cardápio e depois, pressionado pelos apelos dos clientes, voltou a servi-lo, para alegria geral do grande contingente. Mas apenas nas quartas-feiras (o que já não deixa de ser um consolo).
Nos outros dias, fondue de queijo, de chocolate e a tal de Fondue Oriental, originalmente conhecida como Chinoise, que também é de carne, mas com outro princípio de cozimento. Em vez de gordura, caldo de carne fervente, o que faz parecer – com perdão da citação – uma sopinha de carne. Longe, muito longe da tradição dos curitibanos, acostumados com os nacos borbulhantes de carne desde os primeiros tempos do Matterhorn, o primeiro a introduzir a fondue (fondue é feminino, sim, está estranhando?) em Curitiba, lá pelos anos 60 ou 70 (funcionava originalmente no Juvevê e depois no São Francisco, aquele casarão atrás do Shopping Mueller, onde fechou as portas para sempre).
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