sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Degustação às cegas de uísques no Ernesto Ristorante

Alguns dos uísques a serem degustados na noite especial do Ernesto Ristorante.
Harmonização com uísque? Tem, sim senhor.
Para os apreciadores, uma proposta interessante que vem do Ernesto Ristorante e que deve acontecer na semana que vem. Haverá uma degustação às cegas de uísques escoceses, seguido de menu-degustação elaborado pelo chef Dudu Sperandio especialmente para o evento.
Os uísques selecionados para a prova serão os seguintes: Buchanan’s Special Reserve 18 anos 40%, Jura Single Malt Scotch Whisky 16 anos 40%, Ballantine’s Blended Scotch Whisky 17 anos 43%, Cutty Sark Blended Scotch Whisky 15 anos 40%, The Macallan Single Malt ‘’Gold Medal, The Spirits Business 2009’’ 40%, Chivas Regal Blended Scotch Whisky 18 anos 40%, White & Mackay Blended Scotch Whisky 19 anos 40%, Caol Ila Islay Single Malt Whisky 18 anos 43%, The Dalmore Single Malt Scotch Whisky 15 anos 40% e J&B Reserve Blended Scotch Whisky 15 anos 40%.

Para saber mais e o cardápio completo do jantar, clique aqui.

Cold Stone tem dois novos bolos de sorvete

Strawberry passion - uma das novidades entre os bolos da Cold Stone Creamery.
A abertura da franquia da Cold Stone Creamery, há um mês, em Curitiba provocou uma verdadeira revolução na cidade. Principalmente naqueles dias de calor de semanas atrás, quando enormes filas se formavam à espera de uma chance de experimentar os gelados da casa. Teve gente que tentou ir e se desencorajou quando viu as filas – que têm muito a ver com o jeito de o curitibano gostar de novidades e modismos. Mas quem teve paciência e experimentou, garante valer a pena.
A rede internacional de sorvetes, com mais de 1900 lojas pelo entrou no mercado brasileiro em 2012, com sua primeira loja em Curitiba. A marca pretende expandir seus negócios pelo país, com objetivo de abertura de 30 franquias em quatro anos.
E já tem novidades para o público curitibano - apesar dos dias gelados que apareceram por aqui. Nesta semana, lança dois novos sabores de bolos de sorvete: Strawberry passion (bolo de baunilha, sorvete de morango com farofa de biscoito, coberto com bettercreme de morango) e Cake batter confetti (bolo de baunilha, sorvete sabor massa de bolo com chocolate granulado colorido, coberto com bettercreme).
Os bolos intercalam massa de bolo e muito sorvete e são vendidos em dois tamanhos, que servem 8 e 14 pessoas. Além disso, o cliente pode montar e customizar seu bolo com o sabor de sorvete que preferir, desde que os pedidos sejam feitos com 24 horas de antecedência.

Veja o post completo com mais ilustração no novo endereço do blog, aqui.

Pepita Rodrigues no Vindouro, com vinhos e cardápio espanhóis

Adriana De Nadai e Giuliano Hahn, os chefs do Vindouro, que elaboraram o cardápio espanhol para o fim de semana.
Um fim de semana de cardápio espanhol no Vindouro Vinhos e Bistrô. Assinado pelos chefs Adriana De Nadai e Giuliano Hahn, tem como inspiração a visita da atriz Pepita Rodrigues (espanhola, radicada há muito tempo no Brasil), que é proprietária de uma importadora que representa alguns dos mais valiosos rótulos de vinhos espanhóis por aqui, como Aalto, Protos, Abadia Retuerta, Mas Perinet, Allende e o verdadeiro Cava Juve y Campos.
E alguns desses rótulos estarão à disposição da escolha dos clientes da casa, para serem harmonizados com o cardápio especial a ser apresentado hoje (28) e amanhã. Que começa com a escolha das entradas, entre Terrina caseira de foie gras com frutas secas e compota de tomate, Papas confit com lascas de bacalhau defumado ou Ovos estrelados com noizete de batatas e jamon ibérico Bellota.
Os pratos principais oferecidos são Paleta de cordeiro com arroz à madrilenha, Leitão crocante ao molho de alecrim, mel e limão com papas bravas picantes ou Bacalhau Piu Piu (lombo do bacalhau confitado no azeite de oliva) com legumes e ova de capelin.
Para sobremesa
, Crema catalana (a versão espanhola do francês crème brûlée).
O preço do menu é individual e definido de acordo com a escolha do prato principal (variando de R$69 a R$95). Inclui entrada, prato principal e sobremesa. Os vinhos não estão incluídos no valor da refeição, pois dependem da escolha dos comensais. Mas serão oferecidos a preços promocionais bem interessantes, justamente para marcar o evento com sotaque espanhol e permitir o consumo de expressivos rótulos à disposição.

Vindouro Vinhos e Bistrô

Rua Guarda-mor Lustosa, 129 - Juvevê
Fone: (41) 3027-0700

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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Chope e frutos do mar na praia da Devassa

Camarão Bebum - camarões grelhados no azeite e flambados no conhaque com azeitona preta e cubos de cebola.
Achei a ideia interessante, mesmo porque esse calor que está aí puxa bem para o clima de praia. Pois é esse o gancho que a Cervejaria Devassa pretende proporcionar, com uma variedade de pratos com frutos do mar combinados com os chopes da casa.
Estão no cardápio com cara de verão o Fish Maria (palitos de peixe crocantes), o Camarão Bebum (camarões grelhados no azeite e flambados no conhaque com azeitona preta e cubos de cebola), a Chapoletada (chapa com lulas, camarões, peixe branco e salmão) e o Do Manel (bolinho de bacalhau).
Para completar o pacote, os cinco chopes exclusivos da casa, para harmonizar com as sugestões.


Cervejaria Devassa
Rua Fernando Simas, 71, Praça da Espanha - Bigorrilho
Fone: (41) 3044-7003 (a casa não cobra reserva)

Chouriços, Fue, Jamón Iberico, Jamón Serrano... hum!!

Jamón Ibérico Josep Llores para degustação na Porto a Porto. Tudo de bom.
Josep Ramon é um sujeito muito simpático e comunicativo. Mas até aí, nada de mais, pois há tantos outros assim na face da terra. A diferença é que esse espanhol é proprietário do Grupo Josep Llorens, que reúne um portfólio de produtos gourmets com o sabor autêntico da Espanha, como presunto cru, fue catalan, chouriços, paletas entre outros tradicionais do país.
Produtos saborosíssimos, diga-se, conforme foi possível constatar na degustação especial promovida em happy hour da Porto a Porto, a importadora para o Brasil. Foram apresentados dois tipos do Chouriço Sarta Serrano (com e sem pimenta, a serem comercializados por R$24,90 a unidade de 250 gramas). Também um Fue Catalan com crosta de pimenta (R$24,15 a unidade de 150 gramas) e um incrível Jamón Ibérico, o Pata Negra, com osso 3 estrelas (R$265 o kg), em fatias que pareciam se derreter na boca (e olha que o 5 estrelas, cobiça de todos os presentes, não foi aberto).
Na ocasião Ramon (sim, o inevitável trocadilho com Jamón não passou em branco) apresentou um lançamento bem interessante, o Mini Jamón Serrano sem osso, que vem com o kit completo para ser fatiado e facilita as coisas para quem não tem como adquirir a enorme perna do porco preto (pelo preço e pela quantidade). O presunto vem numa caixa, com a base de fixação para o corte e pode, posteriormente, ser reposto, como um refil. Custa R$170 a unidade de 1 kg e já está no mercado.
Talvez caiba aqui uma explicação: a diferença entre jamón ibérico e jamón serrano. O ibérico é procedente dos porcos ibéricos, raça cuja pele é de uma cor escura e se cria em liberdade, num ecossistema próprio do sudoeste da Península Ibérica, alimentado-se principalmente de 'bellotas', as sementes de um fruto que, maduro, cai naturalmente das árvores apenas nessa região.
Já o jamón serrano ganha o nome por ser feito nas zonas montanhosas, já que as serras oferecem as condições ideais para curar perfeitamente o jamón a seco.

Imagine umas fatias bem fininhas desse jamón acompanhadas de um Jerez fino. É tudo de bom!

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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Aberta a Carnaroli, casa de risotos e mignons

File mignon ao molho chasseur e gratin de batatas com alecrim, prato principal da noite da Tamarí.
É sempre um grande desafio abrir um restaurante de pratos específicos. Primeiro, porque atrai apreciadores específicos. Segundo, porque não pode nem oferecer outras opções, caso haja qualquer problema com a oferta normal. Por isso, quando alguém decide abrir uma casa assim, lastreada por um cardápio mais fechado, é porque tem muita fé no taco.
E esse é o caso do casal Diego e Flávia Mello, que abriu na terça-feira (11) a Carnaroli Risotos & Mignon, com um cardápio basicamente construído em torno das variações desses dois pratos. Uma fórmula dessas pode funcionar e Curitiba mesma tem o exemplo, na metade da década passada, com a Risotteria Zafferano, que fez o advogado Nelson Kalache Bach largar a profissão para tomar conta do restaurante. Que deu certo, vivia lotado, mas não sobreviveu por questões internas de disputa do imóvel onde estava localizado.
O chef Diego Mello tem um ponto quase em comum. Largou a faculdade de direito no quinto ano para se dedicar à cozinha. O sonho era abrir um restaurante na região do Ahú, onde nasceu e viveu com sua família desde sempre. Como morador local, sentia a falta de um bom restaurante próximo e foi, aos poucos, alimentando novas ideias. Partiu para o exterior, ficou um bom tempo cozinhando na Austrália até voltar a Curitiba e começar a concretizar o projeto.
O resultado já está aberto ao público, apresentando um cardápio enxuto e não necessariamente restrito a risotos e mignons, embora estas sejam as especialidades a serem alardeadas pelos garçons em serviço. Mas há, também, seis opções de saladas e antepastos; sete alternativas de molhos (os mais tradicionais, do pomodoro ao pesto) para duas massas, penne e fettucine; e quatro de pescados, salmão, peixe branco, camarão e bacalhau, para quem possa ter outros desejos, que não os principais do cardápio.

Para saber tudo da nova casa e também da noite de harmonização com vinhos da Bodega Tamarí, clique aqui, no novo endereço do blog.

No Vila Roti, cliente escolhe qual a melhor harmonização

Lombo de cordeiro grelhado.

Uma proposta diferente vem dando resultados interessantes no restaurante Vila Roti.
Um cardápio especial, o Menus de Experiências, concebido pelo chef Fábio Pimentel, harmoniza cinco pratos com diferentes bebidas cada um, para que o cliente faça melhor juízo de qual combinação é a ideal. Para cada prato escolhido são três vinhos de distintas personalidades ou três cervejas curitibanas de estilos completamente diferentes.
Pimentel brinca com a coisa de desmistificar um pouco a harmonização de vinhos e cervejas. Nada de dogmas definitivos. Vinho branco combina, sim, com carne vermelha, enquanto cerveja de trigo pode também combinar com massas – é o argumento principal da promoção. O que abre para o gosto pessoal de cada um, que não é, necessariamente, igual ao do companheiro de mesa.
Nas três primeiras semanas de experiência, o campeão de pedidos tem sido o Menu Experiência Sabores Cordeiro, o lombo de cordeiro grelhado em pesto de hortelã com spaghetti artesanal de ervas do jardim. Na harmonização do prato, os vinhos propostos são Alamos Malbec, Carmen Carmenère e Infinitus Cabernet Sauvignon/Tempranillo. Se a opção for por cervejas, a comparação será entre Hop Weiss, Klein Tchec e Bierhoff Nigra.
Confira o post completo, com todos os detalhes, no novo endereço do blog, no site da Gazeta do Povo. Clique aqui.

Galinha-d'angola em receita especial do chef Ivan Lopes

Galinha-d'angola ao forno, arroz basmati ao molho do assado e especiarias.
O carinho que o chef Ivan Lopes tem pelas coisas que faz reflete na sua comida. Impossível resistir ao sabor de seus pratos, desde os mais simples até os mais sofisticados. Com ou sem espuma, poderíamos dizer assim.
Dias atrás programou uma noite de aves, menu especial para os clientes do Restaurante Terra Madre, para o qual contou, na concepção, com o auxílio de mais dois chefs muito próximos: o irmão, Ivo Lopes (que se recupera de um acidente de moto em São Paulo) e o jovem Lênin Palhano, do C La Vie (do mesmo grupo Vino!), que foi seu sous-chef por um bom tempo e hoje brilha em carreira solo.
Foi uma noite só, altamente recompensadora para os privilegiados comensais presentes. Começou com um Consomê de galinha caipira temperado com cerefólio. Como entrada, um Ravióli de queijo brie com lichia, escalope de foie gras ao molho de figo fresco.
O primeiro prato foi a Codorna recheada com cogumelos frescos e legumes ao tamarindo e risoto de parmesão. Codorna desossada, apenas com os ossos das perninhas, com recheio de legumes em leve toque de curry. Para quebrar a acidez do tamarindo no molho, os chefs utilizaram melasco, redução de mel e cebola.
Fecharam o apetitoso jantar, uma Galinha-d’angola ao forno, arroz basmati ao molho do assado e especiarias, seguida de um Guisado de faisão com polenta branca trufada. A angola (ou capote, como chamam no Nordeste e é bem melhor de chamar) estava se desmanchando e foi a grande estrela da noite. Razão para eu provocar o chef e pedir a receita, para publicação exclusiva aqui no blog. E não é que ele topou?

Para conferir a receita completa e mais ilustrações, clique aqui, no novo endereço de blog.

Degustação às cegas de emblemáticos chilenos na La Coppa


Divulgação
Divulgação /
Uma degustação às cegas de alguns
expressivos vinhos chilenos acontece hoje (18), na La Coppa Armazém de Vinhos. E degustação às cegas é sempre interessante, pois algumas surpresas costumam acontecer, já que as pessoas não podem se deixar impressionar pelos rótulos mais expressivos ou bodegas mais premiadas.
Ao contrário de algumas opiniões que se deixam levar por notas de pontuações de vinhos ou influências de publicações especializadas, na degustação às cegas o que vale mesmo é somente a opinião de quem prova. E aí, também ao natural, este se deixa levar por seus sentidos, apresentando seus sinceros resultados.
Para a brincadeira ficar mais interessante, sempre aparece um “vinho surpresa”, inserido no meio dos previamente relacionados. E, para não fugir à regra, é o que se anuncia para hoje, com um penetra entre seis rótulos emblemáticos das viñas chilenas: Almaviva Maipo 2008 (R$ 550,00), Montelig Von Siebenthal Aconcágua 2005 (R$ 399,00), Sultan Una Hectarea Casablanca 2008 (R$ 399,00), Seña Eduardo Chadwick Colchagua 2007 (R$ 490,00), Amir Una Hectarea Maipo Alto 2008 (R$ 399,00) e Microterroir Casa Silva Colchagua 2006 (R$ 233,00).
Valor por pessoa: R$ 280,00 (50% do valor revertido em compras no dia) O número máximo de participantes será de apenas 12 pessoas.

La Coppa Armazém de Vinhos
Avenida Manoel Ribas, 2034 – Vista Alegre
Fone: (41) 3078-6059

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Um coelho da Toscana no domingo de folga

Coelho à moda da Toscana, o prato principal do domingo.
Domingão de quase folga. Deixa perfeita para uma incursão na cozinha, com todo o tempo do mundo disponível, questão apenas de saber o momento certo de escrever a coluna e remetê-la ao jornal.
Caprichar no almoço, portanto, era o mote em casa. Em com um revival já anunciado. O desejo clamava pela reedição de um, digamos, clássico por aqui, o Coelho à Toscana, que sempre rende alguns elogios dos comensais que têm a oportunidade de prová-lo.

 / A receita publicada na Prazeres da Mesa número 5, de 2003.A receita publicada na Prazeres da Mesa número 5, de 2003.

 / Um vinho italiano de toque final levemente adocicado, para acompanhar. Perfeito.Um vinho italiano de toque final levemente adocicado, para acompanhar. Perfeito.
Foi uma receita que descobri lá atrás, em 1999 no livro Sob o sol da Toscana, da norte-americana Frances Mayes. Ela conta as peripécias de se instalar em definitivo em uma casa de campo no entorno da cidade de Cortona, na Toscana. E enquanto fala de suas alegrias, suas descobertas e suas agruras, publica algumas receitas que vai aprendendo por lá (o livro virou filme depois, mas quase nada tinha a ver com a história original).
Uma das receitas que me chamou a atenção foi a do “Coelho com tomates e vinagre balsâmico”, que me lembro de ter reproduzido logo em seguida, com enorme sucesso, principalmente para meu próprio paladar. Aquele toque adocicado da combinação entre o aceto e os tomates me levou a um rosbife que comi na infância, que tinha um sabor semelhante e do qual nunca mais soube (era de uma amiga de minha mãe, que levou a um desses jantares de grupo e me coube uma sobra no dia seguinte).
O prato virou uma espécie de “Pièce de résistance”, o charme da casa, a ser exibido a cada convidado, a cada comensal. Tanto foi assim que decidi, algum tempo depois, enviar a receita para um concurso lançado pela revista Prazeres da Mesa, que vivia suas primeiras edições. Era a “Receita do leitor” e a minha foi escolhida para a edição de número 5 (Outubro de 2003), com direito a receber em casa uma garrafa de Veuve Clicquot. Maior sucesso, saí cacarejando para todos os lados (na época já havia começado a escrever sobre gastronomia para o site Paraná Online, editor que era do falecido jornal O Estado do Paraná).
O tempo passou, novas experiências de cozinha vieram, algumas novas fórmulas foram vencidas, outras técnicas assimiladas e nos esquecemos do prato. Até que a Graça me lembrou (e cobrou) dia desses. Bateu o desejo, tinha um coelho à nossa espera no freezer e daí foi só desenvolver o projeto. Que ganhou novamente corpo hoje (09/09), no preguiçoso domingo de inverno, quase primavera, mas com jeito de verão.
Sem problemas para a execução (foi servido com uma autêntica polenta italiana), houve tempo para uma entrada bem fresca e leve, com folhas e brotos a receber algumas lascas de cogumelos paris fatiados e grelhados (simples, pincelados no azeite sobre uma grelha quente e uma flor de sal ao término).
Como sobremesa, o Cheesecake com calda de frutas, receita da chef Eva dos Santos que a Graça executou muito bem. Pensei em dar a receita aqui, mas lembrei que faz parte do livro Marca de Chef, que lançamos dias atrás, sob chancela da Gazeta do Povo (e que tem mais datas de lançamentos, com noites de autógrafos, nas livrarias Curitiba e Cultura, nas próximas semanas). Acho que não custa fazer um charminho pro pessoal adquirir o livro, que, aliás, está belíssimo.
Para a receita do Coelho da Toscana, clique aqui.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Ihhh! A sopa de abóbora ficou verde!

A sopa de abóbora do camarões ficou verde, parecendo de ervilhas. Quem explica?
A cozinha prega algumas peças na gente. Nem tudo dá certo, pelo menos do jeito que se espera. E o que parece ser tão simples nem sempre fica parecido com aquele apetitosa foto inspiradora do prato a ser executado. Verdade que quando a foto é profissional o que vale é o visual e nem tanto o sabor ou a textura. Que o digam os fotógrafos profissionais, que preparam o material visual para publicações especializadas (na maioria dos casos os pratos estão frios, para que a fumaça não interfira na imagem).
Já fizemos muitos pratos que nem parecidos ficaram com os originais. Mesmo porque a maioria dos chefs publica suas receitas sem os detalhes que utiliza para a finalização. E aí, quando alguém se presta a reproduzir a receita, nota que nem tudo que foi dito está ali detalhado.

Divulgação
Divulgação / A sopa original da chef (servida em minimorangas), para se ter uma ideia da cor que deveria ter ficado. A sopa original da chef (servida em minimorangas), para se ter uma ideia da cor que deveria ter ficado.
Mas um prato mudar de cor não é para qualquer dia, para qualquer um. Foi o que aconteceu aqui. Tinha guardado em arquivo uma apetitosa receita de Sopa de abóbora e camarões, publicada tempos atrás pela chef Daniela Prosdócimo Caldeira, do La Table Gastronomie. Sem nenhum segredo, a princípio. Utilizava abóbora moranga, banana e cenoura e ficava naquele lindo tom alaranjado. Normal. Mas não foi nada assim que aconteceu. Mal começamos a cozinhar e, à medida que o tempo ia passando, o molho foi ficando com matiz azulada. Lembrou-me aquele “peixe azul”, servido no litoral do Sudeste, que ganha essa cor por conta da casca da banana verde que vai entre os ingredientes. Mas nossa banana não estava verde nem tinha casca. Poderia ser uma reação química com a panela de ferro que utilizei? Quem sabe?
O passo seguinte seria bater tudo no liquidificador e imaginei que aí mudaria de cor, pois soltaria o amarelo da moranga e da cenoura. Acertei, mudou mesmo de cor. Mas ficou verde (a gente aprende desde pequeno que misturando azul com amarelo dá verde, não é?), com um jeitão de sopa de ervilhas.
Ainda bem que de sabor ficou bom, talvez não o ideal, pois achei não estar a moranga tão madura como deveria. Mas como saber se ela só é vendida inteira?
Era a entrada do jantar, que teve como prato principal uns filés de tilápia bem simples e tão saboroso quanto. Vão à forma, cercados por rodelas de tomate e cebolas e cobertos por uma camada de purê de batatas cremoso. Tudo finalizado no grill do forno, com queijo parmesão para gratinar. Uma delícia!
No balanço geral, um jantar saboroso, acompanhado de um vinho branco regional alentejano. Mas a tal da sopa verde...
Quer conferir as receitas? Clique aqui, no novo endereço do blog.

domingo, 9 de setembro de 2012

Nachos em fondue? E não é que tem?

Queso Chiuahua, fondue à mexicana?
Como é mesmo isso? Vem lá da assessoria de imprensa: “Taco El Pancho tem nachos servidos como fondue”. 

Rapaz, que coisa mais maluca!
Daí vem a explicação no texto oficial:
“Um dos mais tradicionais pratos da gastronomia mexicana, os nachos ganham diferentes versões no igualmente tradicional Taco El Pancho. Entre as mais variadas formas de se servir, a Queso Chihuahua é a mais criativa. Aqui, os nachos são acompanhados de mix de queijo com salsa verde, servidos como fondue. Para acompanhar, Guacamole, prato que é a cara do México. O Queso Chihuahua é vendido por R$ 28,90.”
Nacho é comida muito popular no México e nos Estados Unidos. São aquelas tortillas triangulares de milho, invariavelmente servidas com queijo (mas também com feijão, carne moída, conforme a inspiração). Só que com o queijo em cima, recheada, ao lado, misturado, seja lá como for. Mas do jeito suíço, como peça para a fondue, nunca tinha visto. Deve ser interessante, embora quebre algumas tradições (mexicanas ou suíças) e mexa com algumas estruturas. Mas é de se experimentar.


Taco El Pancho

Av. Bispo Dom José, 2295 – Batel
Fone: (41) 3342-1204

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Tem Galinhada no Empório Santa Genoveva

A Galinhada do Santa Genoveva, um dos destaques do cardápio.
Estávamos ensaiando ir ao Empório Santa Genoveva do Shopping Crystal fazia um tempinho. Desde a inauguração, por problemas outros, não houve compatibilidade na agenda para uma chegada ao novo ponto gastronômico daquele centro comercial do Batel (acho que o pessoal do shopping não gosta dessa denominação, mas tudo bem).

matéria publicada no Bom Gourmet foi a isca definitiva e na noite de sexta-feira lá estávamos nós, prontos para a nova empreitada. O local é muito bonito, ocupando todo aquele hall de entrada do shopping para quem chega pela Rua Benjamin Lins (ali não é Avenida do Batel, gente) e é uma extensão da loja, que tem boa variedade de vinhos (440 rótulos), temperos, chocolates, biscoitos, queijos e frios.
Pouca gente quando chegamos (acho que deveriam ser umas oito mesas ocupadas), garçons muito atenciosos e prestativos apresentando o cardápio. Havia um buffet de antepastos (R$69,90 o quilo), mas abrimos mão. Não deveríamos, pois, apesar do pouco movimento, demorou muito para chegarem os primeiros pratos.
O cardápio e os serviços foram de altos e baixos. Mas o que marcou mesmo foi o prato principal, uma Galinhada de respeito. 
Veja a postagem completa, com todos os detalhes e ilustrações, clicando aqui

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Um ravióli de figo seco e brie, feito em casa

Ravióli de figo seco e brie ao molho de manteiga de sálvia. Delícia!
Fazia bom tempo que desejava fazer uma massa. Há alguns anos comprei uma daquelas máquinas de massa e cheguei a arriscar alguma coisa. Mas daí quebrou a base de sustentação (aquela lingueta que prende a máquina à mesa), foi feito o conserto, só que desde então nunca mais a tal máquina saiu do armário.
Era, então, questão de tempo. O calendário apertado das últimas semanas não permitiu qualquer iniciativa na cozinha, mas o domingo agora se ofereceu e a ideia de fazer a massa veio com toda a força. Massa recheada, claro, não apenas um simples “macarrão” com molhinho.
Lembrei-me de ter comigo em algum lugar (acho que foi obra da Geraldine Miraglia, da extinta Oli Gastronomia, não tenho certeza) um ravióli de figo seco com manteiga de sálvia e fui por esse caminho para chegar ao prato a ser feito. Já metido a entendedor, incluí também queijo brie no recheio e fui às compras. Seria isso, então, um Ravióli de figo seco e brie com molho de manteiga de sálvia. Que tal?
Mas talvez fosse pouco ir só assim para a mesa. Precisaria de um acompanhamento de carne, deduzi. Cordeiro, por que não? Tinha arquivado aqui uma receita de um carré assado com crosta de ervas que me pareceu interessante. Daria boa combinação com o ravióli.
Precisaria encontrar uma entrada, já que a sobremesa seria alguma fruta flambada, o que fosse possível encontrar no Mercado Municipal. Preparação básica, com manteiga e açúcar derretidos, a fruta tostada e daí a bebida (licor ou destilado) para flambar. Encontrei amoras (nacionais) bem interessantes. E também algumas minimorangas se oferecendo para as entradas – tinha visto em algum lugar sugestão de recheio com alho-poró e cream cheese, bacana. Pronto, o cardápio estava fechado.
Na hora da execução, tudo bem com a entrada, exceto pela quantidade de recheio. Poderia ter sido um pouco mais. Mas de sabor, nada a reclamar, exceto pelas moranguinhas, que ficaram devendo. Parecia que estavam aguadas, sei lá, ficou faltando alguma coisa.
Quanto aos raviólis, sem problemas. A massa deu certo, mas ficou a dúvida para o tamanho ideal. Para a tirar a cisma, duas opções: um corte redondo, feito com um aro, e um quadrado, maior, com a carretilha. Na hora de dobrar já veio a certeza de estarem os pequenos mais interessantes. Os outros ficaram parecidos com pastéis, raviolões, com o recheio meio perdido lá dentro. O molho de manteiga de sálvia ficou impecável.
Quanto à sobremesa, nenhum segredo. Não requer prática nem habilidade e qualquer um pode experimentar fazer. De resto foi só abrir um tempranillo espanhol e aproveitar o domingo.
O que valeu mesmo é que, de agora em diante, as massas também podem entrar na rotina de nossos cardápios caseiros. Já vou começar a procurar por outras ideias.

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Durski e Manu, os grandes vencedores na premiação da Vejinha

Divulgação / Junior Durski ganhou três prêmios e foi o maior vencedor individual na noite dos melhores do ano da Vejinha.
Durski ganhou três prêmios e foi o maior vencedor individual na noite dos melhores do ano da Vejinha.
Junior Durski e Manu Buffara foram os dois grandes vencedores na categoria restaurantes na noite de premiação da Veja Curitiba – Comer & Beber. Durski por somar três prêmios para suas casas (concorreu a cinco) e ser o maior vencedor individual da noite. E a jovem chef por emplacar seu Restaurante Manu com um bicampeonato na categoria contemporâneo (voto de desempate em cima de Durski), além de levar o prêmio de Chef do ano, numa disputa acirrada com o próprio Durski (quatro votos a três, com um voto para Ivan Lopes, do Terra Madre, e outro para Gustavo Alves, do L’Épicerie.
Leia a nota completa, com a relação de todos os vencedores, clicando aqui.