domingo, 30 de outubro de 2011

De como se improvisar um almoço de domingo


Filé de robalo grelhado com fetuccine ao molho de tomates e camarões da Provença.
Domingo de sobras. Mas pelo menos com estilo.
Como estamos para viajar e ficar duas semanas fora, o projeto doméstico é aproveitar as coisas da casa, evitando novas compras, novos acúmulos e novos congelamentos de sobras.
E foi o que marcou na escolha do cardápio de almoço desse domingo preguiçoso, de primavera sem sol. Na oferta do freezer havia dois belos filés de robalo com pele, o suficiente para uma refeição a dois. Decidido: o robalo seria o foco principal. Já na sexta-feira iniciou o lento processo de descongelamento na geladeira.
E que molho? Que acompanhamento? Da leva de tomates do latifúndio, para evitar perdas, foi feito um molho daqueles bem caprichados, como orientam os italianos. Estava congelado em porções pequenas.
E aí, fuçando um pouco mais nas gavetas do freezer, surgiu um potinho com uma sobra do sempre delicioso Camarão da Provença, uma especialidade da casa. A primeira ideia foi servi-lo como entrada, para o robalo grelhado acompanhado de uma massa (havia fettucine na dispensa, era isso então) com o molho de tomates. 
Veja o post completo no novo endereço do blog, com direito a mais fotos e receitas. Clique aqui

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Cannoli, a sobremesa da vez


Os cannoli são presenças frequentes no cardápio de Marcolini.
A gastronomia vive muito de modismos. Desde sempre, quando o mundo descobriu o strogonoff, o frango xadrez, até mais recentemente com as ondas de tomates secos, alhos negros e ingredientes que ocupam por algum tempo os cardápios dos principais chefs de cozinha do país.
Como nas sobremesas, que passaram pelo Petit gâteau, pelos cupcakes e agora desembocaram nos cannoli. Doceiro, patisseiro que é bom tem de fazer cannoli, como se não fosse um resgate de receita dos mais tradicionais doces italianos:  o Cannolo (singular) ou, como é mais conhecido, Cannoli, no plural.
Mais clássicos e conhecidos, chamado Cannoli Siciliano são preparados com ricota adocicada, raspas de limão siciliano, frutas cristalizadas e gotas de chocolate, temperados com vinho Marsala (o vinho fortificado italiano) polvilhado com muito açúcar de confeiteiro. A massa é fina e crocante feita com canela, especiarias e um toque de Marsala.
Este tradicional doce italiano surgiu de uma brincadeira durante o carnaval na Sicíla e hoje é considerado um símbolo de sorte e prosperidade - usado para presentear pessoas queridas. E faz parte do cardápio de gala da família do chef Fabiano Marcolini, onde é servido nas festas especiais como sobremesa de destaque.
Por isso, sem nada ter a ver com o modismo, os cannoli também passeiam pelo cardápio das casas de Fabiano Marcolini. Foi a sobremesa escolhida pelo Villa Marcolini para a primeira versão curitibana do Restaurant Week e desde este fim de semana, no Fabiano Marcolini Alimentari, estão sendo oferecidas, além do tradicional, outras versões, como pistache, creme de zabaione, avelã e doce de leite argentino (R$ 7,50 a unidade).
Combinação muito bem recomendada com um espresso ou um cappuccino.

Fabiano Marcolini Alimentari
Rua Dr. Carlos de Carvalho, 1181 - Batel
Fone: (41) 3322-9362
Este post também está no novo endereço do blog, clique aqui.

sábado, 22 de outubro de 2011

A boa comida do Ernesto


Dudu Sperandio na cozinha do Ernesto. Comida simples e saborosa.
Ernesto era o avô, homenageado por Dudu Sperandio em sua primeira experiência à frente de um restaurante. O jovem chef iniciou sua carreira na Europa, trabalhando com nomes consagrados em Londres e Milão. Depois de um ano nas Ilhas Bermudas, viajou pela Europa e pelos Estados Unidos para aprimorar as técnicas da cozinha mediterrânea, que agora traz para o seu Ernesto Ristorante e Bar, aberto há cinco meses e, como ele mesmo diz, um lugar a ser descoberto na gastronomia de Curitiba.
Fica nas Mercês e é muito acolhedor. Pequeno, com capacidade para umas 40 pessoas, tem um antigo piano bem no meio do salão, dividindo os ambientes. Está ali por estar, mas se algum cliente arriscar tocar, tudo bem. Sobre o piano, livros antigos, aqueles de encadernação dura. Que são mais que livros, pois nas páginas centrais está encravado o cardápio da casa.
O cardápio é bem curto (como entendo devem ser os cardápios, oferecendo poucas, mas ótimas opções, em vez de enorme variedade de pratos nem sempre bem acabados), com seis opções de entrada, sete de pratos principais e outras seis de sobremesas. Os pratos são fartos, o que nos fez decidir pela divisão do prato principal em dois, com uma entrada para cada um.
Para ver o post completo, com as ilustrações dos pratos e mais detalhes do restaurante, vá ao novo endereço do blog, clicando aqui.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Uma grande surpresa. Eram todos vinhos de Toledo


Os vinhos da noite, revelados somente após o término do jantar.
A história recente do vinho tem como um dos seus momentos marcantes o “Julgamento de Paris”. Divisor de águas, pode-se dizer, embora não seja conveniente juntar água ao vinho.
Quem já circula pelo mundo dos vinhos e aprecia os prazeres dali advindos sabe ao que estou me referindo. Para os demais, explico que o tal julgamento foi uma provocação de um comerciante de vinhos britânico, Steven Spurrier, que organizou em Paris, em 1976, uma comparação entre os vinhos franceses e os californianos, que àquela altura estavam fazendo muito barulho de qualidade na divulgação de seus produtos.
Degustação às cegas, entre sommeliers, proprietários de restaurantes estrelados e produtores franceses de vinho e os californianos ganharam de cabo a rabo, nos brancos e tintos. E há até uma expressão famosa, de Raymond Oliver, dono e chef do restaurante Grand Véfour, que comentou alto ao receber e provar uma das taças de vinho branco: “Ah, voltamos para a França”, saudando, efusivamente, o Freemark Abbey Winery 1972, um chardonnay do Napa Valley.
Esta degustação comparativa foi repetida há poucos anos, 2006, na comemoração dos 30 anos do primeiro evento. Novamente às cegas, jurados europeus e norte-americanos degustaram, simultaneamente, em Londres e na Califórnia, exatamente os mesmos vinhos da primeira ocasião. E o resultado foi mais acachapante ainda, goleada californiana.
Nas degustações às cegas realizadas por peritos e entendidos convidados, de vez em quando se inclui um vinho fora do contexto, ao qual chamam de “intruso”, para mexer com a capacidade de percepção dos jurados. Um italiano em meio aos franceses, por exemplo. Ou um do novo mundo em julgamento de europeus. E em alguns casos esses intrusos roubam a cena.
Lembrei-me disso tudo na degustação que houve na última terça-feira, no La Vinothèque. Quem me sondou primeiro foi a jornalista Elis Cabanillas Glaser, editora da revista virtual Vinícola (que, aliás, está em seu terceiro número, que vale a pena ser visto). “Você vai se surpreender” – foi o que me disse, recomendando que lhe contasse depois o que tinha achado. Surpreendidíssimo – complemento agora.
Leia o post completo, com mais ilustrações, no novo endereço do blog, clicando aqui

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Novos pratos na Grand Cru e vinhos Emilio Moro no Edvino


Marcelo Lauer, chef da Grand Cru.
A Grand Cru Curitiba está lançando em seu bar de vinhos, pratos com sofisticadas e modernas combinações de sabores, que se dão muito bem com o frescor da estação. O lançamento oficial, para convidados, acontece no happy hour dessa quinta-feira (20).
Entre as novidades do cardápio, o novo chef da casa, Marcelo Lauer,  apresenta o Crespelle de frutos do mar, o Ceviche de frutos do mar com framboesa e o Carpaccio de pupunha e kiwi. Aperitivos elaborados com pão italiano também serão sugeridos aos clientes, como as bruschettas de cebola caramelizada e de lombo defumado.

Emilio Moro no Edvino

Outro evento de vinhos que acontece amanhã (mas que também já teve uma prévia hoje, para alguns clientes) é a degustação de alguns interessantes rótulos da bodega espanhola Emilio Moro, com a presença em Curitiba de Beatriz Manso, a gerente de exportação da vinícola.
Em evento organizado pela On trade no Paraná da importadora de vinhos Épice, no fim da tarde serão apresentados alguns vinhos altamente pontuados, como o Malleolus (95 pontos por Robert Parker e 93 pontos na Wine Spectator) e Emilio Moro (93 pontos Robert Parker). Mais tarde da noite haverá uma harmonização com os vinhos e questão e o cardápio do restaurante Edvino, que já possui os vinhos em sua carta. Evento fechado para convidados.


Grand Cru Curitiba
Rua Pasteur, 90 – Batel
Fone: (41) 3044-0292

Restaurante Edvino
Alameda Presidente Taunay, 533- Bigorrilho
Fone: (41) 3222-0037

Esta nota também está no novo endereço do blog, confira aqui.