segunda-feira, 4 de junho de 2012

Zancanaro, o churrasco de espeto fixo, fincado na pedra

O enorme espeto da Zancanaro.
Nos meus tempos de infância contava os dias para chegar a vez da ida à churrascaria. Eram três em Ponta Grossa. A Los Pampas, que ficava bem no centro, na Vicente Machado; a Expedicionário do Cogo, bem no comecinho da Ernesto Vilela, pertinho do cemitério municipal – onde, aliás, funciona até hoje – e uma que funcionava na Nova Rússia, na Rua Dom Pedro II, cujo nome não me lembro mais.
Mas não me esqueço daqueles pesados blocos de pedra que iam à mesa para escorar os espetos de filé e alcatra, acompanhados de saladas (tomate, cebola e folhas), maionese e farofa. Fincados nas pedras, os espetos ficavam ali de pé, na vertical, e cada um passava a faca no pedaço que interessava por no prato.
Em Curitiba houve churrascarias que marcaram história e a mais famosa delas foi o Parque Cruzeiro, que funcionava na Avenida do Batel e servia os mesmos cortes só que na bandeja, pois eram assados na grelha. Aos poucos a casa foi se mudando, foi para o Portão, para o Barigui, até desaparecer, engolida pela onda dos rodízios que tomou conta da cidade.
Já manifestei aqui minha reserva quanto aos rodízios. É que costumo ir às churrascarias com o desejo de comer carne. Massa eu como em restaurante italiano e para sushis prefiro os japoneses. E nesses locais, quando vou, pago também pelo que não estou comendo. O que não é justo, concorda?
Por isso sempre me animo quando sei de boas novidades como a Churrascaria Zancanaro, que já está funcionando em Curitiba há um ano e meio. Quem me deu a dica foi o Dida, também pontagrossense, comentarista da TV e ex-jogador (campeão brasileiro) do Coritiba. E como ele entende dessas coisas, registrei a informação e aguardei a oportunidade para verificar pessoalmente. O que foi possível nesse domingo.
Trata-se de uma franquia da churrascaria que existe em Ponta Grossa (sempre lá) desde 1966. Local amplo, agradável, com espaçoso estacionamento, bem central (a meia quadra da Praça do Expedicionário) e muito concorrida, por pessoas que descobriram a casa há bem mais tempo que eu.
No cardápio, filé com mignon, fraldinha e a alcatra completa, a estrela da casa, que é um naco enorme de carne em corte que junta, na mesma fatia, alcatra, picanha, mignon e maminha. Que são discriminadas no menu, com um desenho apresentando cada uma das partes.
Veja o post completo, com mais detalhes e ilustrações, no novo endereço do blog, clicando aqui.

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