segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Um vitelo assado para recepcionar o Beujolais Nouveau 2011


Sempre há um motivo para comemorar. O sol gostoso do domingo de Primavera, o primeiro contato com a cozinha de casa depois dos tantos dias de viagem, o bom momento para experimentar o Beaujolais Nouveau recém-lançado... tudo vale.
Alguns apreciadores de vinhos torcem o nariz para o Beaujolais Nouveau, entendendo tratar-se apenas de uma jogada de marketing. E é mesmo, muito bem feita. Eu, particularmente, gosto do vinho, jovem e fogoso. E já me apresso em explicar aos que porventura não tenham ideia do que se trata. É um ritual que os franceses repetem a cada ano, na terceira quinta-feira de novembro. É a data estabelecida como ideal para o início do consumo do vinho jovem, engarrafado há pouco mais de dois meses, com uvas (gamay) da safra do ano.
Os franceses costumam festejar a chegada do dia de abertura das garrafas do Beaujolais Nouveau, como se representasse o início da nova safra de produção em todo o país. E foi assim, na última quinta-feira, último dia de minha permanência por lá, onde o preço de venda é muito acessível (trouxe duas garrafas, uma por 5,70 € e outra por 6 €) – ao contrário do que ocorre no Brasil, onde o preço mínimo, conforme a marca, é de pelo menos três vezes mais.
Como se trata de um vinho muito jovem, recomenda-se consumi-lo já nesses primeiros dias pós lançamento. No máximo em três meses, nada mais que isso, para não ter consistência e sabor comprometidos.
Dos dois que vieram na bagagem, o escolhido para o almoço foi o mais famoso deles, o Joseph Drouhin, o preferido entre os julgadores brasileiros. E realmente estava muito bom, superior ao do ano passado, macio, frutado (como deve ser) e com um aroma penetrante de cerejas. 
Veja o texto completo, com detalhes, fotos e receitas dos pratos no novo endereço do blog, clicando aqui.

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